De todos os golpes experimentados pelo Brasil, nenhum se compara ao desfechado contra a inteligência coletiva no século 21. Foi na política com a proeminência concedida a um semianalfabeto corrupto, foi na música popular com letras e rimas cada vez piores, foi na ABL entregue a intelectuais de araque... e foi no jornalismo.
Tem coisa mais aborrecida que ver o gado esquerdista manifestar seu comportamento de manada em não sei quantos artigos "de opinião" que dizem praticamente a mesma coisa? Você leu um sobre o seriado da Netflix? Eu li vários e garanto que não precisa mais do que isso para saber o que dizem os outros.
Pô, Xandão, assim você me quebra. Eu ia escrever que você não pode facilitar para a Débora porque não teria como não fazer o mesmo para a Maria e para o Joaquim. Aí você vai lá e a coloca em prisão domiciliar. E faz o mesmo com o Jaime, professor de 69 anos com câncer avançado, cuja domiciliar havia negado um dia antes.
O título escolhido pelos tradutores/traidores da Folha - Anunciantes de peso migram para a Fox News após retorno de Trump - transmite a impressão de que empresas como Amazon, GE Vernova, JPMorgan Chase, Netfliz e UBS resolveram anunciar na Fox para agradar o novo presidente.
Se o chocolate do embaixador era Ferrero Rocher, o do ministro é Kinder Ovo, aquele que você abre e tem uma surpresa dentro. As crianças adoram, o problema é quando a surpresa é um vídeo editado que aparece de repente como "prova" no meio do "julgamento" que o ministro conduz como bem entende.
Como no futebol ontem à noite, tudo está transcorrendo como esperado no falso julgamento do falso golpe. As objeções do Fux e a prisão do Sebastião Coelho foram como o gol achado pelo Matheus Cunha e a bola do Raphinha no travessão, as duas exceções em que o Brasil conseguiu chutar a gol.
O dinheiro da ONU acaba em outubro e os EUA, que fornecem um terço dele, não parecem muito dispostos a continuar sustentando a festa dessa adolescente que se rebela contra o pai, mas vive de sua mesada. Um senador já tem até uma proposta mais radical, para os EUA abandonarem de vez a organização.
Não foi só ela. "Perdeu, mané" foi uma frase escrita em muitos vidros e paredes naquele 8 de janeiro e não parecia ter constituído alguma ofensa especialmente grave. Tanto não era que, nos dias seguintes, o autor da frase original e seus colegas limitaram-se a zombar do "perdel mané" de um dos incivilizados.
Tirando exceções como Vini Jr., que chora e para de jogar quando vê uma na sua frente, acho que quase todo mundo ainda gosta de banana, fruta nutritiva, abundante na América Latina, que antes da volta do petismo ao poder também era popular por ser encontrada a "preço de banana".
"Isso não é justiça", diz o título do editorial que logo a seguir explica do que está falando: "Moraes condena uma cidadã que nem sequer deveria ter sido julgada pelo STF a 14 anos de prisão por causa de uma pichação com batom, num flagrante exagero que desmoraliza o Judiciário."
Já que o Brasil está ganhando Oscar, resolvi me dedicar ao ramo e estou escrevendo o roteiro de um filme. Ele tem emoção, romance e sexo (inclusive gay, para facilitar a liberação de auxílio governamental), mas o que deve nos garantir outra estatueta são as intrigas da elite de um país fictício, que estão no centro de sua história.
É replay? Tempos atrás, atendendo à solicitação de uma jornalista que se dizia ofendida pelo colega através das redes sociais, Alexandre de Moraes solicitou que Meta e X enviassem os dados pessoais de Allan dos Santos sob pena de multa diária de milhares de reais. E agora ele repetiu o pedido pelo mesmo motivo!?
Como dizem por aí, nossa única sorte é que eles não são muito inteligentes. São tenazes, violentos, decididos e coisa e tal, mas isso qualquer assaltante de rua também é. Para ameaçar alguém indefeso é o suficiente. Para levar uma ditadura que vai fechando aos pouquinhos nem sempre é adequado.
Passaram-se mais dois dias e nada, os jornalões continuam calados sobre a decisão do TCU que sepulta a palhaçada das joias sauditas. Ao que tudo indica, decidiram tratar do tema como Stalin dos antigos aliados caídos em desgraça: não nos serve mais, retoquemos as fotos e façamos de conta que nunca existiu.
Muitos esquerdistas se apavoraram ao perceberem que seus correligionários mais idiotas jogaram o simpático Frei Gilson no colo da direita que tem voto. "Já perdemos os evangélicos, vamos perder os católicos", repetem em seus artigos. Mas eles não precisam se preocupar, pois os eventos comandados pelo frei são todos flopados.
Não é um daqueles jovens jogadores que os clubes evitam mostrar para não perder cedo demais para um europeu. Não é o tesouro que um pirata enterrou numa ilha do Caribe três séculos atrás. São aquelas joias presentadas pelo príncipe árabe, e quem as está escondendo são nossos grandes jornais.
Uma pesquisa realizada com homens a partir de 18 anos revelou que nada menos que 47% dos brasileiros acreditam que, se tivessem corrido atrás e/ou recebido as oportunidades necessárias, poderiam ter se tornado jogadores profissionais de futebol. De primeiro nível, da série A.
Se nós temos um TSE que só serve para fiscalizar as eleições e sacramentar os seus resultados, como é possível que o STF tenha decidido que sete deputados federais eleitos normalmente em 2022 devem perder suas vagas? A resposta reitera como as coisas funcionam atualmente por lá.
Alguém viu a grande imprensa noticiar que a Espanha - como era óbvio, porque ele não cometeu crime algum - negou a extradição do exilado político Oswaldo Eustáquio? Procurando no Google anteontem, encontrei uma notinha que teria sido publicada em algum canto escuro do Ex-tadão e reproduzida em outro do UOL.
Para piorar, as letras menores informam que a gatinha pergunta no ouvido do Arthur se o cara conseguirá desempenhar e o bacana garante que o mané nunca tirou uma nota na vida. Ah, mas quando ele começou a tocar... é o que diz o início da propaganda que John Caples (1900-1990) criou em 1927 para a U.S. School of Music de Nova York.
Me assusta ver, em toda a igreja em que assisto algum culto, demonstrações do sentimento de injustiça com situações ocorridas no 8 de janeiro, onde pessoas sem qualquer relevância naqueles fatos tiveram condenações a penas altíssimas. A campanha pela anistia está muito forte em todo lugar, com a população atribuindo ao governo o ônus dessas condenações.
É natural que pessoas que não gostam de Donald Trump não queiram comprar veículos produzidos pela Tesla de Elon Musk ou se desfaçam dos que compraram. Eu também não compraria nada no Magazine Luiza, empresários com posições políticas definidas sempre terão esse problema.
Os três se dirigiam à festa quando foram capturados pelos terroristas. Um não voltará, com certeza está morto. Libertados recentemente, seu primo e um amigo contaram que ele foi barbaramente torturado. Deceparam uma de suas orelhas, arrancaram-lhe dedos. Para horror dos horrores, obrigaram-no a comer a própria orelha.
Você sabe o que é uma "radfem"? Eu não sabia, mas a musa berlinense me ensinou que a sigla significa "feministas radicais", aquelas que, entre outras coisas, reclamam do acesso desigual ao mercado de trabalho ou se recusam a usar maquiagem e salto alto para não assumir o papel de enfeite que a sociedade reserva à mulher.
Uma coisa que você precisa admirar é a cara de pau da assessoria governamental disfarçada de jornalismo. Alguns são verdadeiros artistas, não deve ser por acaso que os expoentes dessa área acabam na Globo, emissora conhecida por suas novelas com enredos inverossímeis.
Embora só suas versões impressas tenham, na média, mais assinantes do que as eletrônicas dos congêneres brasileiros, os grandes jornais norte-americanos estão preocupados como uma questão óbvia: num futuro próximo, quem continuará a pagar para ler notícias que já viu gratuitamente na internet?
Uma notícia sobre a folia a cada dois tuítes da Folha, boneco do Trump vaiado em Olinda, cantora vagabunda puxando coro de "sem anistia", blocos gritando contra Bolsonaro (não contra o presidente atual)... O que estará acontecendo? Terá o Carnaval se transformado numa festa de esquerda?
Ontem de manhã falávamos sobre o drama dos partidos europeus globalistas e defensores da imigração desenfreada, ameaçados pelo crescimento do que chamam de "populismo" ou "ultradireita". Pois à tarde já surgiu a solução para resolver este problema na Alemanha. É simples, basta acabar com a AfD.
De banqueiros interessados nos juros de uma dívida crescente a "artistas" subsidiados e funcionários que ganham bem para trabalhar mal, há muita gente em alta posição que apoia o PT porque se beneficia com o Estado inchado, gastador e ineficiente que o partido defende na prática.
Um dia ele será tão antigo quanto Carlos Magno e talvez só os bons estudantes de história saibam de sua existência, mas hoje, passados 80 anos, o nazismo continua a ser um fenômeno popular, conhecido por quase todos, citado por políticos e abordado seguidamente em séries de TV.
"Todo riram quando eu me sentei para tocar", diz o cabeçalho da antiga propaganda americana que continua contando a história nas letras menores. Uns de imediato, outros depois, os risos foram sendo substituídos pelo espanto, pela admiração e pelos entusiasmados aplausos finais. Matricule-se também no curso de piano Xpto.
