É replay? Tempos atrás, atendendo à solicitação de uma jornalista que se dizia ofendida pelo colega através das redes sociais, Alexandre de Moraes solicitou que Meta e X enviassem os dados pessoais de Allan dos Santos sob pena de multa diária de milhares de reais. E agora ele repetiu o pedido pelo mesmo motivo!?
Lendo a notícia por alto, a primeira coisa que chama a atenção é a ausência de referência à repetição. Se notícia é o inusitado, repetir um pedido seria o ponto a destacar. Os títulos das matérias não deveriam dizer "Alexandre pede", mas "Alexandre insiste", "repete", "reitera" ou algo parecido.
Os textos dos jornais deveriam igualmente lembrar que as empresas já entraram na justiça americana (Allan está exilado nos EUA há anos) e esta deixou muito claro que elas não são obrigadas a atender ordens ilegais de um juiz estrangeiro que as chantageia ameaçando punir seus representantes em seu país.
Nada disso é mencionado. A imprensa fechada com o regime PT-STF trata o pedido como totalmente inédito. Ah, essa gente não erraria em conjunto desse modo, tem uma lebre neste mato, vamos procurar melhor. E procurando se encontra, lá no meio, aparentemente jogadas ao acaso, as palavrinhas mágicas que explicam tudo.
Elas estão depois de "o pedido foi enviado" e são "ÀS AUTORIDADES AMERICANAS".
Essa é a diferença. Desta vez Xandão não está tentando dar ordens a empresas estrangeiras e ameaçando seus funcionários ou seus demais negócios no Brasil caso não o obedeçam. Ele está seguindo os trâmites legais e solicitando que o governo americano dê andamento à sua solicitação.
É evidente que as autoridades americanas o mandarão enfiar o pedido no lugar de onde ele tirou sua legalidade. Mas o ponto não é esse, o objetivo de toda a manobra é esconder sua tentativa de dar ordens diretas às empresas estrangeiras e fazer parecer que ele sempre seguiu os procedimentos adequados.
Doravante, sempre que mencionarem esse tema nossos jornais se referirão apenas ao pedido legal, fingindo que o ilegal e imoral nunca existiu.
A manobra é parecida com a utilizada no caso do Eduardo Bolsonaro. Eles só negaram a cassação do seu visto depois que ele declarou que não voltaria ao país, mas mandaram a imprensa confundir os tempos para alegar que o deputado estava fantasiando quando alegou que só o esperavam retornar para retirar-lhe o documento.
Mostrando como isso funciona, ontem mesmo, um vagabundo obediente e mentiroso como Josias de Souza já dizia que era Eduardo quem mentia numa matéria intitulada "PGR e STF prendem Bananinha dentro de sua própria fake news". Essa é a imprensa que quer censurar as redes para combater as fake news!
Mas deixemos esses problemas para lá, o importante é que o mistério do falso replay foi resolvido. E foi elementar, meu caro Watson, o culpado era novamente o mordomo.
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