Como dizem por aí, nossa única sorte é que eles não são muito inteligentes. São tenazes, violentos, decididos e coisa e tal, mas isso qualquer assaltante de rua também é. Para ameaçar alguém indefeso é o suficiente. Para levar uma ditadura que vai fechando aos pouquinhos nem sempre é adequado.
O que justifica, por exemplo, a perseguição a pessoas sem maior destaque como Allan dos Santos ou Oswaldo Eustáquio? Chegaram a apontar armas para seus familiares, eles fugiram do país. Que os deixassem pra lá, serviram de amostra e não iriam incomodar mais. Mas a burrice, desta vez aliada à vaidade, não permitiu.
Solicitaram sua prisão à Interpol e sua expulsão aos países em que se refugiaram. Mandaram até um deputado da linha auxiliar, Kim Katapix, atacar o antigo PGR por não ultimar essas providências. E só colheram negativas e se expuseram internacionalmente como censores autoritários, pois é óbvio que os perseguidos apenas exerceram seu direito humano de opinar.
Agora foi a vez de Eduardo Bolsonaro. Como ele mantém excelentes relações com Donald Trump e Elon Musk, atacá-lo diretamente seria arriscado. O mais inteligente seria perseguir outros e deixá-lo livre para atuar, usando isso como argumento para dizer que vivemos numa democracia modelo (como fazem aqueles jornais que mantêm um colunista de direita para mentir que são plurais).
Mas eles não resistiram, seu tupinambá ancestral os obrigou a soltar cantos de guerra ao redor da fogueira e preparar uma arapuca de trogloditas: "a gente deixa ele ir e quando ele voltar saímos de trás da árvore e o arrebentamos com o tacape".
Esqueceram que ele viu a fogueira e ouviu as cantorias. Ressabiado, assobiou a melodia "já passou o prazo e você ainda não se manifestou". Assobiou de novo, mais provocativamente. E quando o pássaro cabeludo continuou sem piar em resposta, percebeu o perigo daquele silêncio e decidiu cancelar o retorno.
Enganados onde pensavam enganar, os botocudos tentaram disfarçar. Um correu para dizer que não aprovava a violência, outro correu mais ainda para confirmar. Mas era tarde demais, com exceção dos imbecis de sua taba, todos perceberam o que eles haviam tentado aprontar.
Para piorar sua situação, dois silvícolas federais, Lindinho e Rogério Correa, soltaram um vídeo confirmando a armação. Sorrindo com orgulho, ao estilo Debi & Loide, esclareceram: "Se Eduardo Bolsonaro voltasse ao Brasil, Alexandre de Moraes, a pedido nosso, iria confiscar o passaporte dele e ele não poderia voltar aos EUA."
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Dia 12 comemorávamos o aniversário da primeira visita de políticos pró-democracia ao Congresso americano e comentávamos como essa relação evoluiu desde então. Uma semana depois, o mais destacado daqueles políticos anuncia que se asilará nos EUA para se dedicar à luta contra o regime PT-STF.
Ruim por existir a necessidade, bom por termos a possibilidade. A situação seria pavorosa se a hiena woke - como era mesmo o nome dela? - tivesse vencido as eleições por lá. Como os vencedores têm motivos para nos auxiliar, abre-se uma oportunidade. E Eduardo Bolsonaro é o melhor nome para aproveitá-la.
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