Ontem de manhã falávamos sobre o drama dos partidos europeus globalistas e defensores da imigração desenfreada, ameaçados pelo crescimento do que chamam de "populismo" ou "ultradireita". Pois à tarde já surgiu a solução para resolver este problema na Alemanha. É simples, basta acabar com a AfD.
A sugestão está claramente exposta em dois artigos do portal DW, uma espécie de BBC alemã que possui ramificações em todo o mundo a até um canal de TV em espanhol dedicado à América Latina. Trata-se de uma organização pública que não deveria ter lado político, mas isso nunca constrangeu os esquerdistas.
Uma desculpa utilizada para eliminar os indesejados seria a sua tolerância com o nazismo, detectada pelos governos de alguns estados alemães. Um desses casos - citado pela própria DW, imagine os outros - envolve um político muito popular, cujo crime foi declarar que nem todo membro da SS era bandido.
Mas eles estão mais focados na "reimigração", que a AfD defende sem explicar muito bem como seria implementada e quem seria atingido. Aproveitando-se dessa indefinição, alguns "constitucionalistas" defendem que a medida feriria o direito democrático à igualdade e seria, portanto, contrária à Constituição alemã.
Se não está na atual Constituição, a AfD precisaria de apoio suficiente para alterá-la. Antes disso estamos falando apenas de uma ideia como seriam, por exemplo, a implantação da pena de morte ou a liberação total das drogas no Brasil. Não há nada de inconstitucional em propostas como essas.
Mas os "constitucionalistas" não querem saber desses detalhes. Sua única preocupação é que o STF local considere seu argumento insuficiente para eliminar um partido político. O supremo da Romênia já anulou uma eleição vencida pela direita, mas o alemão ainda não chegou a esse nível de partidarização.
É por isso que outros "especialistas" ouvidos pela DW consideram que o caminho mais fácil seria cortar o financiamento público (único possível na Alemanha) da AfD. Como no outro caso, eles não se preocupam com a justiça da medida, só o que lhes interessa são as chances dela ser aprovada.
Para a infelicidade da esquerda, elas também não são muito altas. E é por esse motivo que alguns acreditam que a solução final não seria atacar o partido, mas eliminar os seus candidatos mais populares. Vamos copiar o texto da própria DW para ninguém pensar que estamos exagerando:
Outra forma de combater os suspeitos de serem inimigos da Constituição seria revogar os direitos fundamentais de indivíduos. Assim eles não poderiam mais se candidatar a cargos públicos.
Não é fofo? Tanta sinceridade! E não é parecido com o que fazem o Conselho dos Aiatolás ou os tribunais eleitorais de certos países que a gente conhece? Pois é, mas coisas assim estão sendo abertamente defendidas por globalistas europeus. Lá também, as máscaras estão caindo rapidamente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário