Fosse outra a situação eu teria que explicar o atraso, inventar uma desculpa. Já haveria uma pequena tensão, normal nas relações sociais. Mas aqui, entre amigos, mentalmente de camiseta velha e havaianas, eu posso dizer que o resto do texto vem depois. Em família a gente se entende, dá para descontrair e ficar à vontade.
Silêncio da justiça sobre a inelegibilidade de acordo com a lei, por atos concretos e não por supostas intenções. Extrema-esquerda escondendo fatos com conivência da imprensa e dos tucanos. O artigo de Olavo de Carvalho foi publicado em setembro de 2014. O tema? Aquilo que não existe, mas está reunido aí de novo.
Como a vingança é um sentimento bastante humano, quase todo mundo gosta daquelas histórias em que o valentão da gang que apavora a escola leva uma surra do aluno recém chegado. Melhor ainda se ele passa recibo e sai por aí fazendo beicinho e reclamando de ter apanhado.
Até os negacionistas que hoje ocupam o Ministério da Saúde se viram obrigados a admitir: ao contrário do que acontece com as tradicionais, testadas durante décadas ou mais, as vacinas contra a covid matam. Quem confessa é Carlos Madeiro, em artigo publicado hoje no ultranegacionista UOL.
Imagine. Tínhamos um governo petista e se descobre que, desde um ano antes de nossas últimas eleições, um país estrangeiro pressionou nossos militares, nosso judiciário e o próprio governo a aceitar o resultado da sua disputa contra um condenado beneficiado por um truque jurídico evidente a qualquer criança.
Como previsto, sem especialistas como velhinhas com a Bíblia na mão, o golpe russo não durou muito tempo. Meio sem assunto, parte da nossa imprensa decidiu falar no assunto de sempre, que é o nosso STF, uma espécie de família real com poder e sem responsabilidades, para quem está chegando agora ao país.
Manchetes, a melhor é do G1: "Grupo Wagner x Governo russo; entenda o que o desentendimento pode representar." "Desentendimento" não seria mais adequado a uma discussão entre condôminos? Os demais vão escolhendo as palavras: "levante", "rebelião", "motim". Isso, isso, mas falta uma.
Eu tinha pensado em escrever algo assim, mas aí o Paulo Polzonoff Jr. escreveu na Gazeta do Povo e ficou melhor lhe dar os créditos e copiar. O assunto é a TV do PT. Não a Globo, mas aquela rede que o partido quer montar país afora. Qual seria a sua programação? Não, não será como a do Chávez, a imagem é apenas ilustrativa.
Fui procurar as notícias e os comentários, mas não encontrei nada. A grande ausência do noticiário brasileiro de hoje é a participação, noticiada pelo Financial Times, do governo Biden no caso do golpe de 2022. O pessoal parece ter decidido que era melhor não negar o que se saberia pela internet, mas logo colocou uma pedra no assunto.
Entre filhos, netos e bisnetos, ela poderia ter festejado seus 94 anos no último Dia dos Namorados. No entanto, não chegou nem a ter um. Não por doença ou acidente, mas pelos motivos que sabemos e nunca entendemos bem. Como pode? Como alguém é capaz de fazer algo assim como se estivesse carimbando um documento?
Liberdade de expressão não é liberdade de agressão! Liberdade de expressão não é liberdade de destruição da Democracia, das Instituições e da dignidade e honra alheias! Liberdade de expressão não é liberdade de propagação de discursos mentirosos, agressivos, de ódio e preconceituosos!
- Desculpem, mas isso não dá. É demais, não vai cair bem, até os mais otários vão perceber. Olha, só para vocês terem uma pálida ideia, vou mostrar o título e o comecinho de cinco artigos que eu escrevi sobre o cara antes de... na fase anterior. Tem até mais, mas peguei os primeiros da pesquisa. Cuida só:
Ninguém passou tanta vergonha nas últimas eleições como os "institutos de pesquisa" que até o último instante tentaram favorecer o triplamente condenado. No auge, chegaram a dizer que o então presidente nem chegaria ao segundo turno. Na maior parte do tempo lhe deram pouco mais da metade das intenções do ex-detento.
O artigo é da Paula Schmitt e foi publicado no Poder 360. Nós o dividimos em quatro partes e resumimos três delas para dar destaque a que fala de um pessoal (com muita bala na agulha) que quer fazer com a humanidade o que acabamos de fazer com o texto, reduzi-la, diminuir o espaço que ela ocupa neste mundo.
O assunto em si é meio chato, mas acho que, com as exceções de sempre, todo mundo vai entender que a questão é o padrão. Trata-se da acusação contra Robinho e do áudio, obtido por um grampo da polícia espanhola, que o UOL apresentou esses dias como decisivo para a sua condenação por lá.
A quantidade de pessoas que continua pegando covid depois de tomar várias doses de vacina não é importante. As já frequentes proibições de vacinas de marcas famosas (das Coronavac da vida nem se fala) em vários países não são importantes. As crescentes evidências de que o vírus foi criado em laboratório não são importantes.
"Eu não estou ali para puxar o saco do Lara" é a frase do dia. Seu autor é o lulopetista Marcos Uchôa, que, de modo sintomático, foi escalado justamente para fazer o que disse que não faz na live que alcançou um milhão e meio de acessos simultâneos. Quer dizer, foram apenas seis mil. O milhão e meio era mais uma mentira do Uchôa.
Recordar é viver. Fui procurar números do Brasil e caí por acaso numa reportagem do IG de 2 de junho de 2022, um ano atrás. Nela, na reta final, a quatro meses da eleição, citava-se a mais recente picaretagem pesquisa Datafolha, segundo a qual o recém saído do presídio venceria Bolsonaro por nada menos que 58 a 33.
Você já entendeu, maior taxa é mais escuro, menor é mais claro. Mas taxa de quê? De estados que mais recebem impostos do que pagam ao poder central contra o inverso? Dos que têm mais gente que vive de auxílio governamental? Dos que mais votam em corruptos que querem nos censurar?
A imagem é chocante, mas é preciso lembrar. Houve um tempo em que o preconceito contra os corruptos era tão grande que eles podiam ser processados e, caso condenados em três instâncias, até presos. Mas, como explica Paulo Polzonoff Jr., o mundo evoluiu e agora são os corruptofóbicos que podem acabar no xilindró.
No início de setembro último, um imbecil que vive em Veneza escreveu mais ou menos o seguinte: "Agora é ir às ruas. Dia 7, os poucos fanáticos que ainda apoiam Bolsonaro terão sua vez. E depois, no dia 12, as multidões que querem um candidato decente mostrarão sua força Brasil afora."
Supremo é que o está acima dos outros e um tribunal julga. Logo, seria natural que qualquer integrante de um tribunal que se pretende supremo fosse alguém acostumado a julgar e reconhecido por essa função, não quem até ontem só tivesse participado de julgamentos como representante de uma das partes.
Se um governo definir o que é verdade ou não já parece absurdo, imagine se for um da nossa esquerda ditatorial, que mente como quem respira. Para dar uma pequena ideia disso, a Gazeta do Povo levantou dez mentiras propagadas nos últimos tempos pelo PSOL, a conhecida linha auxiliar do PT. Vamos a elas.
Democracia até demais. O blog é tão democrático que atende até os que não fizeram o mínimo necessário para impedir que os inimigos da dita-cuja chegassem ao poder, um dos quais ontem nos solicitou que repetíssemos a declaração, dada pelo presidente do PL, de que Moro e Dallagnol pagariam o preço por terem ido longe demais.
Quem quiser mais detalhes pode obtê-los nos artigos mencionados nos últimos tuítes da Paula Schmitt, jornalista que continua acompanhando os temas que dominaram quase todo o planeta na época da epidemia, dos quais seu coleguinhas cartelizados da grande mídia fazem agora questão de se afastar.
A manifestação a favor de Deltan Dallagnol reuniu um pouco mais de gente em sua Curitiba, a capital do "facismo" do Gilmar Mendes, que poderia ser censurado por essa mentira. Ou ele é que poderia querer me censurar, argumentando que, apesar de ter dito literalmente isso, se referia aos julgamentos de Curitiba?
A de 52 todo mundo sabe que é a Alessandra Negrini. A de 43 eu vou dar uma dica: tirei essa figura de uma resposta a um tuíte da Elaine Bruma. Ah, claro, é a Marielle Franco, aquela que, como diz o letreiro na camiseta de um moça em outra resposta ao mesmo tuíte, "vive... enchendo o saco".
Eis aí um artigo com o qual eu concordo e não concordo. Retirado da Gazeta do Povo, ele foi escrito pelo teólogo Guilherme de Carvalho e fala da relação entre evangélicos e política, tema tão recorrente por aqui que os especialistas em inferno acham que eu mesmo sou evangélico. Melhor assim, melhor assim.
Joaquin Teixeira diria que toda sexta-feira é dia delas, mas hoje é 2 de junho, Dia Internacional da Prostituta. Por aqui poderia se chamar Dia da Garota de Programa, muito embora, dia desses, uma atriz que fez papel de uma destas tenha explicado que existe uma diferença entre as duas coisas.
Nem os comentaristas do Esgotão levaram muita fé no texto que, como de hábito nos blogs sujos, comemorou a aprovação da nova organização dos ministérios, algo que em outros governos era um detalhe que nem gerava notícias e neste só aconteceu no último instante e mediante alterações e sabe-se lá o que mais.
