quinta-feira, 15 de junho de 2023

2032

A quantidade de pessoas que continua pegando covid depois de tomar várias doses de vacina não é importante. As já frequentes proibições de vacinas de marcas famosas (das Coronavac da vida nem se fala) em vários países não são importantes. As crescentes evidências de que o vírus foi criado em laboratório não são importantes.

Tudo isso é secundário. Ainda que as vacinas contra a covid se mostrassem maravilhosas, o importante é que sempre existiu a possibilidade de que elas causassem efeitos colaterais, gerassem negócios escusos e o restante, de maneira que seria muito natural que se discutisse tudo isso abertamente.

Assim, a gente não salienta cada novo fato desabonador sobre a vacina para esfregar vingativamente na cara de quem duvidou que eles pudessem existir. Quem tinha razão ou não é secundário. O principal é despertar esse pessoal para a importância de cada um pensar por si mesmo e expor livremente suas opiniões.

A missão é difícil, eu sei. Mas pode ser que alguns acordem e pensem: "Eu fui manipulado, quem me mandaram chamar de negacionista é que tinha razão. E até poderia não ter, mas não havia motivo para censurá-los como eu defendi. Agora passarei a considerar as mais diversas opiniões, aprendi a lição."

O mesmo vale, é evidente, para o uso de máscaras, os lockdowns e temas paralelos como a segurança das urnas eleitorais eletrônicas sem voto impresso. Pode ser que sua programação não tenha sido fraudada. Mas se isso tiver acontecido? E se não tiver, mas vier a acontecer no futuro?

Por que não se pode discutir o assunto? Será que não se deve considerar o argumento de que até hoje não se inventou um sistema à prova de fraude e é quase impossível descobri-la quando limitada e realizada pelo programador? O fato do vencedor das urnas não ter coragem de andar por uma rua do país não sugere que há algo errado?

Como eu já disse, é difícil, trata-se de nada menos que retirar o sujeito do estado bovino e levá-lo ao genuinamente humano. Mas, quem sabe? Sempre se pode salvar alguém. E a vantagem é que quem se humaniza dificilmente volta a ser massa de manobra que só repete palavras de ordem.

Imagine se resgatamos uma dessas almas hoje. Aí ela vai ler as notícias do dia e descobre que um famoso youtuber foi censurado ("proibido de publicar notícias falsas", no jargão oficial) após ter sido dedurado pela Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação do Tribunal Superior Eleitoral.

"Como podem proibir alguém de opinar? Como um órgão público pode ter esse nome? Como podemos deixar que o governo defina o que é verdade ou não? Estamos no mundo distópico de 1984, aquele livro escrito em 1948?", se perguntará o ex-gado, agora horrorizado com o que até ontem defendeu.

"Faz o L, otário", lhe responderá o velho espelho.

Que logo será levado para um campo da Secretaria Extraordinária de Reflexão da Verdade e Reeducação, onde o ensinarão a se comportar como um espelho moderno e democrático.

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