terça-feira, 6 de junho de 2023

Eu já sabia

Quem quiser mais detalhes pode obtê-los nos artigos mencionados nos últimos tuítes da Paula Schmitt, jornalista que continua acompanhando os temas que dominaram quase todo o planeta na época da epidemia, dos quais seu coleguinhas cartelizados da grande mídia fazem agora questão de se afastar.

Não fazem? Onde você lê, nessa mídia, alguma coisa sobre as vacinas que foram proibidas em muitos países porque causaram efeitos colaterais? Só se for lá no cantinho do jornal. Ou naquele espaço do site que, como no caso da jornalista agredida durante a visita do ditador bolivariano, só fica por duas horas no ar.

Era óbvio, qualquer medicamento desenvolvido às pressas conteria esse risco. No entanto, tornou-se quase um crime discutir esses assuntos graças à junção do interesse econômico das grandes farmacêuticas com o desejo de controle da velha mídia e de grupos cuja parcela mais poderosa talvez tenha permanecido nas sombras.

E graças à surpreendente bovinidade de boa parte da população, que, como o cão do Pavlov, revelou só precisar de um apito como o soprado por essa mídia para gritar "genocida" ou "negacionista" a cada vez que alguém ousava se comportar como ser humano e raciocinar de modo independente.

Não adiantava o presidente encomendar e comprar centenas de milhões de doses. Bastava ele lembrar dos riscos potenciais desses produtos e do direito de escolha de quem optasse por não se vacinar para alguém apitar e o sub-humano reagir soltando um "genocida!" em altos brados.

Não adiantava o cidadão demonstrar que não tinha nada contra vacinas em geral e ressaltar que, mesmo sabendo dos perigos, pretendia arriscar e se vacinar. O fato dele duvidar de seu novo ídolo pagão era suficiente para o sub-hu chamá-lo de "negacionista", como seus treinadores ensinaram.

Isso quando os contestadores não eram impedidos de se manifestar. Não por acaso, os que censuraram naquela ocasião são os que defendem o PL da Censura. Os sub-hus de lá são os que agora anseiam por ser conduzidos como gado e se irritam com os que, apenas por exercerem sua liberdade, os fazem lembrar de sua submissão.

Passamos por um experimento social em escala planetária. Isso ainda vai longe. Nesse sentido, a pandemia não acabou.

E a novidade de agora é um estudo que analisou 20 mil artigos para concluir o que era claro desde que ficou evidente que o covid estava mais próximo da gripe de 68 que da Peste Negra medieval: os lockdowns foram ineficientes em termos de prevenção e desastrosos em termos econômicos.

Dúvidas? Dê uma olhada na vizinha Argentina, que destruiu sua economia e, até começar a esconder os dados, tinha uma mortalidade percentualmente maior que a brasileira. Disso pelo menos escapamos. Não totalmente porque o STF se meteu na história. Mas seria muito pior se a desgraça do desgoverno tivesse chegado em 2018.

Eu já sabia, diz o título. Qualquer pessoa que parasse para pensar saberia. Como a sociedade sobreviveria se todos ficassem em casa? Como todos poderiam fazer isso se a maioria vive em casas pequenas? Por que alguns podem trabalhar e outros não? Não seria melhor retirar metade das mesas do restaurante do que fechá-lo?

Era uma coisa tão obviamente estúpida que parece inacreditável que alguém a defendesse. No entanto, defenderam. Impediram crianças de se educar, quebraram empresas, concentraram a renda de maneira inédita. E as multidões de sub-hus ainda aplaudiram o resultado.


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