Até os negacionistas que hoje ocupam o Ministério da Saúde se viram obrigados a admitir: ao contrário do que acontece com as tradicionais, testadas durante décadas ou mais, as vacinas contra a covid matam. Quem confessa é Carlos Madeiro, em artigo publicado hoje no ultranegacionista UOL.
O exagero inicial é para brincar com o modo como esses caras davam as notícias opostas. Mas chamá-los de negacionistas é correto porque, ao contrário de quem tentava mostrar os dois lados da situação, eles se recusavam admitir um deles.
Agora se viram obrigados a mudar. Pero no mucho. Tentando amaciar, Carlinhos sai dizendo que foram "apenas" 50 mortes em mais de 500 milhões de "doses aplicadas" e que isso é baixíssimo em relação ao número de mortes causadas pela doença.
Bem, acho que jamais ocorreu a alguém que um remédio possa matar mais que a doença. E a primeira comparação está totalmente equivocada, pois, considerando o limite do total de eventos, poderíamos ter, teoricamente, 500 milhões de mortos numa população que não chega à metade disso.
Na verdade, o fatídico 50 não está calculado nem sobre o total de vacinados, mas sobre as 4.458 notificações de "eventos adversos" que terminaram em morte. Segundo o ministério, as outras 4.408 foram apenas coincidências. O camarada tomou a vacina e pouco depois bluft, acontece.
E quem não se sentiu mal na hora, mas morreu por causa da vacina mais tarde? O sujeito que teve um piripaque semanas depois levantou a possibilidade dele estar relacionado à pretensa prevenção? Os médicos que o atenderam fizeram isso? Eles analisaram todas as mortes ocorridas no período com rigor suficiente?
Todos sabemos as respostas. As 50 mortes estão calculadas por baixo. O número real deve ser muito maior. E o 50 já é alto quando se considera que muita gente não tomou vacina e nada sofreu ou a tomou e mesmo assim sucumbiu à doença.
E quem garante que os efeitos adversos dessas vacinas (principalmente as que mexem com o DNA/RNA, assumidamente experimentais) não aparecerão mais tarde? Quantas doenças elas podem estar causando? O aumento total de enfartos do miocárdio é mera coincidência? Quantas vidas podem ser abreviadas futuramente por isso?
Carlinhos, negacionista, nada fala. Talvez nem tenha lido direito o relatório. O tempo é curto, mas uma rápida olhada nele já mostra que os 4.458 casos fazem parte de um total de 13.173 "eventos graves" (EG) e o estado mais populoso do país, São Paulo, não entrou na contagem do ministério.
Falando nisso, a gente lembra do "presidente em exercício" que, com a prestimosa ajuda da imprensa, acabou forçando o governo a começar a vacinação um mês antes da Astra Zeneca ficar pronta, aplicando a porcaria chinesa aprovada nas coxas justamente aos mais idosos, algo que sempre me preocupou por motivos familiares.
Eu era negacionista e não queria que os velhinhos se vacinassem logo? Veja o que diz o relatório: "Entre os EG e óbitos, foram observadas maiores incidências em pessoas que receberam a vacina Sinovac/Butantan com faixa etária acima de 60 anos, principalmente com 80 anos ou mais."
A aplicação da vacina chinesa aos mais frágeis foi um crime cometido por motivos políticos e financeiros. Mas os responsáveis não precisam se preocupar. É mais fácil sair aquele estudo da cidadezinha do interior do que eles um dia serem julgados.
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