É muito pouco em face das barbaridades que foram e estão sendo cometidas, das "leis" inventadas por interpretações ridículas, das crueldades cometidas contra pessoas inocentes, das tentativas de calar e aterrorizar a população, da transformação do órgão que deveria garantir a justiça em fonte de injustiça.
Mobilizada pelo desgoverno, nossa grande mídia esquece a máscara de isenção que estava começando a recolocar e tenta de tudo para vender a farsa de que vivemos em uma democracia sordidamente atacada por estrangeiros auxiliados por maus brasileiros. Mas o que sobra de raiva falta de seriedade.
Tem gente por aí dizendo que o descondenado é incoerente porque defendeu a liberdade da Cristina Kirchner na Argentina e não quer que Trump defenda a de Bolsonaro no Brasil. Mas incoerência talvez seja o único defeito que ele não tem, você é que não está vendo a situação com ele a vê.
Ao contrário de muitos aqui, não acho que o Astronauta e Teresa Cristina estão errados ao participarem da comitiva de senadores que foi a Washington para falar sobre as tarifas. Como o grupo iria de qualquer maneira, é melhor não deixar que os petistas o dominem e depois espalhem sua versão do que aconteceu sem contestação.
Yankees go home! Com as novas tarifas e sanções batendo à nossa porta, é hora de deixarmos as diferenças de lado. Precisamos evitar o pior, pois os atingidos não serão apenas os exportadores brasileiros que perderão mercado e seus empregados ou prestadores de serviço, mas todos nós.
Levantei de madrugada e acabei olhando o celular. Foi assim que descobri, praticamente na hora em que os fatos aconteciam, que o Xandão havia mandado retirar o deputado Hélio Negão da frente do STF. Sim, o sujeito mandou expulsar um deputado que estava parado, sem dizer ou fazer nada, em um local público!
No tempo em que abrir os jornais não era entrar num site, eles viviam elogiando o Molusco por sua capacidade de negociar. Ele mesmo dizia ter nascido para isso. E até a oposição - leia-se, PSDB - reconhecia que o sujeito era um portento, não havia problema que não resolvesse juntando as partes para conversar.
"Para salvar seu líder, parlamentares bolsonaristas não se importam em tumultuar o País com ameaças de impeachment de ministros do STF e a defesa de uma inaceitável anistia", diz o editorial do Ex-tadão de hoje, voltando ao que se espera de quem ajudou a instalar o regime semibolivariano em que nos encontramos.
Poucas coisas são mais reveladoras da mentalidade dominante na esquerda brasileira que chamar Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo de traidores do país e acusá-los de serem responsáveis pelos problemas que as tarifas e sanções de Trump devem nos trazer nos próximos tempos.
Ainda há juízes em Brasília. Aos 45 do segundo tempo, Fux divergiu de Moraes sobre as restrições a Bolsonaro, abrindo uma brecha nas decisões até então unânimes da Primeira Turma. Contribuiu para isso o fato dele ter sido poupado por Trump? Parece óbvio que sim. Ainda haverá ministros na Disney.
Há quem diga que a ala ideológica do regime está esfregando as mãos com as tarifas e sanções de Trump porque acredita que conseguirá colocar a culpa de tudo nuzamericanu, ganhar apoio popular com um discurso patriótico e, ao final, acelerar a implantação de seu projeto de poder bolivariano.
Os documentos conhecidos dessa reunião informam que Braga Netto encontrou-se com três oficiais [dos kids pretos], dois dos quais não conhecia, e a reunião durou em torno de quinze a trinta minutos. O assassinato de Moraes teria batido o recorde mundial de tempo consumido em seu planejamento.
Em O Rato que Ruge (comédia de 1959), um pequeno e folclórico país declara guerra aos Estados Unidos para perder e, ao contrário de sua própria expectativa, acaba vencendo. Na vida real, contudo, qualquer paiseco que encarar os EUA com alguma expectativa de vitória acabará perdendo.
Com o apoio dos novos patriotas de seu partido e da excitada militância de redação, Lule se agarra à miragem de que virou herói contra Trump e entra no clima de desembarque na Normandia. É o que diz a excelente coluna que J.R. Guzzo publica hoje na Gazeta do Povo e nós republicamos abaixo. Aproveitem.
Tem uma criticazinha aqui e outra ali, como sempre. Mas bastou uma ameaça mais séria para o Consórcio de Imprensa tirar a máscara de isenção, com que ameaçava novamente se fantasiar, e deixar evidente que continua defendendo com firmeza (e desonestidade) o regime que escolheu.
Alô, Donald, bom dia. Desculpe incomodá-lo, mas como os jornais estão dizendo que você agora atende a sugestões de qualquer Joe brasileiro (não o Biden, haha), aproveito para deixar humildemente a minha. Ela é bem simples: inicie pelo Gonet. Beleza? Era isso, respeitos pra dona Melania e os filhos. Um abraço.
A Folha um pouco menos, limitada, até onde vi, a um artigo do Joel da GloboNews e críticas ao Tarcísio em editorial. Mas Estadão e, principalmente, O Globo, amanheceram furiosos com o que chamam de "chantagem" de Trump e "falta de patriotismo" de Jair Bolsonaro.
Voltaremos mais tarde. Como não terei tempo hoje (segunda), estou escrevendo na noite de ontem (domingo) e acabo de apresentar ao Agente, que está lá nos comentários, a minha amiga Michelle Sensitiva, a vidente bolsonarista (e pegável) que me persegue nos vídeos do Youtube.
A sobretaxa de 50% afeta as exportações nacionais, e o projeto que anistia os bolsonaristas, devolvendo a elegibilidade ao ex-presidente, está no Congresso há meses. Nesse cenário, o Congresso aprova a anistia, podendo dizer que a decisão foi soberana, pois a apresentação do projeto antecedeu o joelhaço de Trump.
São tantas variáveis desconhecidas que não dá nem para tentar montar uma equação. Mas supondo que as tarifas/sanções serão mantidas ou ampliadas, teremos, nos próximos tempos, duas narrativas disputando a atenção e o apoio de políticos, empresários e população em geral.
Allan dos Santos voltou a ser "blogueiro", a manifestação do Boulos foi um sucesso, as tarifas do Trump foram um tiro no pé da direita, a extrema esquerda agora será vista como nacionalista etc. Quem diz é o Globo no modo turbo de defesa do regime, a que voltou desde o episódio de censura das redes pelo STF.
Como disse aquele do bigodinho em sua carta de despedida, ele queria paz, a culpa da guerra foi dos judeus. E continua sendo, segundo o pessoal que o admira e atribui a má fama de seu movimento ao poderoso lobby judaico que domina Holywood e o sistema financeiro internacional.
Não aconteceu nada nem acontecerá, mas nós vamos falar bastante sobre o assunto porque nos deu vontade. Passado o primeiro impacto, é mais ou menos essa a posição dos jornalões que criaram o que agora são obrigados a chamar de "trama golpista", que se resume a uma reunião para discutir medidas contra os desvios eleitorais.
Não me lembro de outra manifestação de apoio tão forte quanto a de Trump a Bolsonaro. O próprio Molusco estava anteontem defendendo sua colega de ideologia e corrupção na Argentina, mas isso não vale nada porque ele é fraco e ninguém o leva a sério; governantes fortes não costumam ser diretos como foi o Laranjão.
Alexandre Garcia disse que o Brics está parecendo um Foro de São Paulo pós-graduado, mas, embora o PT o veja assim, acho que é pior. No FSP todos estão de acordo, um ajuda o outro como dá. No Brics original havia a ideia de colaboração econômica entre nações que não tinham muita força em outros organismos; agora não há nada.
A Paula Schmitt tuitou a notícia do Poder 360: "Alexandre de Moraes proíbe Filipe Martins de dar entrevista. Ministro diz ter tomado decisão a fim de evitar o risco de tumulto neste momento processual; outros réus no mesmo processo falam com frequência a veículos da mídia."
Apesar do nome, Omar Farang Zin era um italiano que não enviava cartas, mas postava fotos e vídeos de ursos em suas viagens de motocicleta pelas regiões selvagens da Romênia. "Olha que lindo", ele escreveu numa selfie em que seus amigos animais apareciam ao fundo, a poucos metros de distância.
Não deu outra, o golpe está se completando como havíamos previsto semanas atrás. Os petistas dos sindicatos roubaram o dinheiro dos aposentados e agora os petistas do governo receberam autorização do advogado que colocaram no STF para ressarcir algumas vítimas com dinheiro público.
Quando é para elogiar, a gente elogia. Foi muito pertinente, em termos petistas, a escolha do Curupira como mascote da COP 30, que deve acontecer em Belém daqui a alguns meses. Não porque ele protege a mata dos caçadores e desmatadores inescrupulosos, mas pela própria descrição de sua figura.
Não escolher é problemático, mas se qualquer escolha será problemática, por que não escolher não escolher? Tarcísio, Zema, Caiado e quem mais quiser... Deixa o pessoal se candidatar à vontade e depois ele apoia quem chegar ao segundo turno contra os lulopetistas e seus capachos isentões.
Eu ia escrever sobre um dos pontos mencionados abaixo, mas J. R. Guzzo conseguiu resumi-lo e inseri-lo num cenário tão bem desenhado que não teve jeito, resolvi sair de campo e deixar o craque veterano - completa 82 na próxima semana - mostrar sua habilidade. O jogo é feio, mas o comentário é ótimo.
