"As escolas são microcosmos dessa nossa sociedade estruturalmente racista e violenta. Nos consideramos uma família progressista, que há anos busca caminhar e evoluir numa educação antirracista. Nossa filha (...) é uma adolescente em formação como cidadã - como os filhos de todos vocês. Que comete erros e acertos, como todos nós já cometemos em nossas vidas."
É sempre igual. Ele passa a fazer um de seus improvisos repletos de pretensas "piadas" e o grupinho no palco se divide. Enquanto alguns se mantém impávidos, esperando a tortura terminar, outros começam a soltar sorrisos para fingir que estão achando aquilo engraçado. E os mais puxa-sacos chegam ao cúmulo de forçar gargalhadas.
O Vasco perdeu para o Criciúma e o treinador foi embora? Milly Lacombe sabe quem são os culpados. Um deles é a SAF, com sua lógica puramente empresarial. E o outro é o presidente do clube, que o afastou das lutas sociais do passado ao contratar o mesmo publicitário que já trabalhou para Jair Bolsonaro.
No meio de tantas imbecilidades, essa pode parecer secundária e inofensiva, mas o que se conversa sobre o Brasil em Londres que não se pode conversar em Nova Iguaçu? O que leva políticos e ministros do STF a fazer esse encontros de brasileiros sobre o Brasil fora do Brasil?
Preguiça para tentar escrever alguma coisa divertida na sexta-feira deve ser esquerda. Mas reconhecer o talento de quem faz isso muito melhor que você talvez seja de direita. Assim, com nossos agradecimentos à Gazeta do Povo, vamos nos apropriar (ôpa, esquerda na área) do artigo que J. R. Guzzo publicou por lá.
No momento em que vemos nossa mídia comemorando a Revolução dos Cravos é oportuno recordar que esta foi... um golpe militar. Um golpe duplo, pois perpetrado por oficiais de patente inferior que desobedeceram aos generais, porém festejado porque derrubou a ditadura e restabeleceu a democracia em Portugal.
Se fosse de uma empresa, quem investisse nela teria ficado milionário. Mas estamos falando de uma ação política, do movimento dos deputados brasileiros que se juntaram a alguns exilados e decidiram denunciar o que está acontecendo no Brasil a parlamentares e jornalistas da Europa e dos EUA.
Modelo supremo de todo esquerdista que pretende impor sua ditadura através do aparelhamento das mais altas instâncias do Poder Judiciário e da mais desavergonhada deturpação das leis, a Venezuela bolivariana inventou outra novidade para a eleição deste ano.
Não tenho ideia do que disse ou vai dizer a TV Globo, mas o jornal do grupo, que ontem não a mencionava, hoje noticia a manifestação de Copabacana com certo destaque e de maneira relativamente normal: aconteceu isso, fulano disse aquilo, beltrano depois tratou daquele assunto.
Folha e Estadão noticiam o acontecimento do dia com certo destaque, mas o O Globo simplesmente o ignora. Nas manchetes da internet, o jornal do Rio não faz nenhuma referência à manifestação popular que acontecerá (já deve estar acontecendo) esta manhã nas areias de Copacabana.
A censura globalista ameaça todo o Ocidente, mas por aqui ela se soma a uma ameaça ainda pior. Publicado dias atrás na Gazeta do Povo e reproduzido abaixo com algumas alterações, o artigo do deputado Luiz Philippe de Orléans e Bragança tem um título auto-explicativo: O novo eixo fascista do século 21.
Agora que o assunto está ganhando o mundo, como explicar adequadamente ao estrangeiro o que aconteceu por aqui? Intrigas políticas, traição, corrupção e coisas do tipo ele entende, pois também há disso por lá. Mas o golpe que nós sofremos envolve idiossincrasias que lhe são completamente estranhas.
Deram uma banana pro nazibananismo. O ditador já estava babando, pronto para se vingar em algum funcionário brasileiro - qualquer um, por qualquer alegação, cometer injustiças não é problema para quem é mau a ponto de condenar velhinhas que nada de grave fizeram a 17 anos de prisão -, mas a liberação das provas ocorreu fora daqui.
É tão óbvio que eu devia ter pensado antes, mas vamos dar o devido crédito ao Romulus Maya, que lembrou da história ao comentar os editoriais em que os três jornalões mudam repentinamente de posição e passam a criticar os abusos do STF: Elon Musk é o menino que grita que o rei está nu.
Como toda piada que a gente já sabe o fim, esta não tem muita graça. Mas, vamos lá: a história de que o déficit do "arcabouço fiscal" seria zerado em 2024 era mesmo mentira, o próprio desgoverno já admite que não tem capacidade para acertar as contas neste ano. Nem em 25, nem em 26, fica para um próximo governo.
Foi só saber que estavam querendo chamar o Conselho Tutelar para ela mudar. Começou a dar banho nas crianças, deixou de levar vagabundo pra casa, parou com a birita e o funk de madrugada, trocou o shortinho pelo vestido comportado... passou até a falar em Deus e milagres para fingir que tinha virado evangélica.
Essa semana, deputados bolsonaristas viajaram aos EUA com o pretexto de denunciar, no Congresso americano, o risco que corre a nossa democracia devido à atuação do Judiciário. Foram barrados e fizeram um discurso vergonhoso na calçada (...) A defesa da democracia nunca foi o objetivo destes deputados.
Além de criar números que agradam ao partido, Marcio Pochmann agora também cria mapas que deixam os petistas em êxtase. E a joia da sua nova coroa é o mapa-múndi em que países e continentes são cortados ao meio para que o Brasil fique, como eles repetem orgulhosos, "no centro do mundo".
Foi a reação mais engraçada. Gente, diz a Canhotede naquele tom de tia espantada com o preço do tomate, o que é isso? O "misterioso" Elon Musk ataca nosso Alexandre e, ao invés do Brasil inteiro sair em defesa de suas instituições, tem quem lhe dê razão? E dentro do próprio Congresso, onde se viu? O artigo do Ex-tadão termina assim:
No melhor estilo do batedor de carteira que grita "pega ladrão", um recente editorial de O Globo nos oferece a seguinte frase: "A falta de transparência torna impossível avaliar se as leis foram respeitadas e empresta certa credibilidade às acusações de arbítrio contra o Supremo, especialmente da extrema direita."
Se algo não tem relevância, não há motivo para ficar falando nele. No entanto, um dos assuntos mais abordados pela mídia cúmplice nas manchetes de hoje é a desimportância dos "ataques" do Elon Musk ao nosso ínclito Supremo. Dando o tom que a manada deve seguir, o objetivo é salientar que tudo continua sob controle.
Capa de feiticeiro ou de Drácula do Bela Lugosi. Careca de Nosferatu, ou de Mussolini, ou de oficial nazista. Ou de vilão de filme de espião, de inimigo do James Bond ao divertido Dr. Evil. O cara tem tudo para ocupar esse espaço no imaginário popular. E subitamente se torna famoso pelas maldades que teria praticado.
Não que cause pena, é claro, mas dá para imaginar o quanto deve ser angustiante o sujeito passar de uma posição de total autoridade, em que cala qualquer voz contrária para impor sua versão dos fatos, para outra de completa dependência, em que seus adversários dizem o que querem sem que ele possa contestá-los.
Enquanto Macron saltitava pela floresta de mãos dadas com o Expre, o clima continuava quente nas escolas francesas. Eles não dizem nada, certamente não gostam de divulgar esse tipo de problema, mas dá para imaginar o que está acontecendo quando dois casos graves ocorrem em dias subsequentes.
Pra quem diz que o blog não é chique, atravessamos a ponte para mostrar o artigo da Vanity Fair que horrorizou Lúcia Guimarães, que vive em Nova York desde 1215. Se ela se apavorou, os bárbaros se divertirão. Ah, o texto está um pouco espremido, não conseguimos esconder totalmente nossas origens no Queens do Reader's Digest.
Ainda não vi nenhuma propaganda da "Fé no Brasil", nova campanha dos marqueteiros petistas para convencer o eleitorado evangélico de que o abortista que apoia ditaduras assassinas e se envolveu em escândalos de bilhões é um sujeito religioso, que vive pensando em Deus e acredita em milagres.
Primeiro eles prometeram dobrar a aposta. Se o pessoal era burro e não havia entendido que a postagem do MTST na Sexta-Feira Santa era uma crítica ao bolsonarismo, a esquerda inundaria as redes com outras amostras de que esta doutrina nefanda está em contradição com os verdadeiros princípios cristãos.
A coisa não anda fácil para quem passa pelas manchetes diárias em busca de algo para comentar. Como a ala que defende que é melhor não falar de Bolsonaro parece ter ganhado força novamente nos últimos dias, nossos jornais perderam aquele tom estridente e estão que é uma pasmaceira só.
Eu imaginava que a Escócia era muito diferente do Brasil, mas mudei de ideia quando soube que lá também foi executada, com sucesso, a campanha da "pobreza menstrual". Se os psicólogos dos grandes fabricantes de absorventes higiênicos viram uma semelhança entre a idiotice dos nossos povos é porque ela deve existir.
Parece 1° de Abril, mas é só a desonestidade normal da imprensa subordinada ao regime PT-STF. A Folha teve a coragem de reservar seu principal espaço online para dizer que "tanto ato institucional da ditadura como minuta para reverter eleição de 2022 tentam dar aparência de legalidade a ruptura constitucional".
