Parece 1° de Abril, mas é só a desonestidade normal da imprensa subordinada ao regime PT-STF. A Folha teve a coragem de reservar seu principal espaço online para dizer que "tanto ato institucional da ditadura como minuta para reverter eleição de 2022 tentam dar aparência de legalidade a ruptura constitucional".
Pela ótica do jornal, não há muita diferença entre você discutir mecanismos constitucionais sem utilizá-los e tomar o poder com tanques na rua para depois emitir decretos que justifiquem essa atitude. O importante é que ambos são um "verniz jurídico" que "aproxima trama sob Bolsonaro de golpe de 1964".
Como é possível um negócio desses? O ato institucional foi realmente um verniz jurídico, mas no caso de Bolsonaro há apenas a discussão de um caminho jurídico para resolver o problema (do golpe eleitoral) dentro das leis atuais. A única coisa que combina na matéria é o nome da autora, Angela Pinho, com sua cara de pau.
Futebol
Na finalíssima do próximo domingo, o Palmeiras reverte o resultado de ontem graças a vantagens que incluem um pênalti que até o VAR recomendou anular e a expulsão de dois jogadores santistas que fizeram faltas em que ninguém além do juiz conseguiu ver algo de anormal.
À noite, a galera da Mancha Verde comemora efusivamente em sua sede. No meio da festa, o juiz da partida aparece e grita com orgulho para todos escutarem: "Nós derrotamos o santismo!" Mas, mesmo com essa confissão pública, tem gente que ainda tenta dizer que não houve golpe.
Emoções negativas
A Folha também cita um estudo que analisou zilhões de casos e concluiu que o uso de palavras negativas num título da internet aumenta a chance das pessoas clicarem para ver a história completa. Mas antes de sair dizendo que a internet propaga o ódio, saiba que esse aumento é de apenas 2,3%, quase nada.
No compartilhamento do que foi lido, no entanto, o medo e a raiva são mais importantes que as outras emoções. Mas isso não parece exclusividade da internet. Se você sabe que há um bando assaltando a região, vai tentar alertar seus vizinhos para o perigo. No passado mandaria um mensageiro a cavalo, hoje envia um zap.
Investigações capengas
Se você clicar aqui vai cair no tuíte em que a Paula Schmitt recomenda uma discussão no Youtube sobre o caso Marielle e outras coisinhas paralelas. O programa é longo e eu só acompanhei alguns pedaços, mas os participantes conhecem o mundo da polícia e pelo menos um deles leu as 500 páginas do inquérito que teria encerrado o caso.
A acusação ao delegado Rivaldo não se sustenta em provas, mas apenas em seis palavras do assassino Ronnie Lessa. A munição utilizada era de um lote da PF e isso foi deixado de lado. Todos os bicheiros do Rio possuem habeas corpus preventivos emitidos pelo STF, ninguém pode investigá-los por nada. E tem muito mais, é interessante.
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