sábado, 20 de abril de 2024

Fascismo é o nome certo

A censura globalista ameaça todo o Ocidente, mas por aqui ela se soma a uma ameaça ainda pior. Publicado dias atrás na Gazeta do Povo e reproduzido abaixo com algumas alterações, o artigo do deputado Luiz Philippe de Orléans e Bragança tem um título auto-explicativo: O novo eixo fascista do século 21.

Alguns fatos a recordar

Logo que assumiu, em janeiro de 2023, Lule aceitou que navios de guerra do Irã atracassem em portos brasileiros, provocando reação de países tradicionalmente aliados do Brasil. Mais tarde, em outubro passado, o governo brasileiro foi praticamente favorável às barbáries do Hamas contra idosos, mulheres, crianças e até bebês chacinados em Israel.

Considerado persona non grata em Israel, Lula foi elogiado por ditadores como Maduro e por dirigentes do Hamas e dos Houthis, grupo terrorista islâmico financiado pelo Irã, que controla parte do Iêmen. Em março de 2024 os Houthis lançaram mísseis contra navios mercantes britânicos, israelenses e americanos. Um destes levava milho brasileiro ao Irã.

Israel bombardeou a embaixada do Irã na Síria que, expondo a ligação direta entre o governo iraniano e o terrorismo no Oriente Médio, abrigava terroristas responsáveis pelos atos de outubro. Agora, com os ataques diretos do Irã contra Israel, o governo brasileiro manteve sua coerência em não condenar o terror, inferindo que a culpa é da vítima, Israel.

É curioso notar que vários países árabes não apoiaram esse ataque. Alguns, como a Arábia Saudita, ajudaram a abater mísseis e drones iranianos. Isso torna o posicionamento brasileiro ainda mais isolado e radical em apoio às ações terroristas.

Brasil a caminho da ditadura

Isso tudo denota uma grande proximidade do governo brasileiro com a ditadura e demonstra ligação estreita com países como China, Rússia, Vietnã, Coreia do Norte, Venezuela, Colômbia, Nicarágua e Irã, todos alinhados no mesmo eixo. E o que pregam os governos desses países? Comunismo? Não – são todos ditaduras fascistas.

Apesar de adotarem uma dialética comunista para se justificarem no poder, e até gozar de certo prestígio do meio acadêmico, que ainda aprecia os conceitos marxistas, esses países seguem o modelo fascista em diversos graus. Do mais fechado e opressor ao mais aberto e permissivo, todos têm como finalidade uma ditadura perpétua:

Mais fechados: Coreia do Norte, Cuba, Irã, Venezuela;

Medianamente fechados: China, Rússia, Vietnã, Nicarágua;

A caminho do fechamento: Brasil, Colômbia;

O padrão fascista é comum a todos eles: concentração de poder, controle partidário do judiciário, perpetuação de regime, censura, perseguição política, repressão social, planejamento central da economia, alta regulamentação e tributação de empresas. Esse é o novo eixo fascista.

O primeiro eixo fascista

O primeiro eixo fascista foi composto por Itália, Alemanha e Japão, durante a Segunda Guerra Mundial. Apesar da derrota desses países, o fascismo sobreviveu através do seu maior promotor: a União Soviética de Stalin.

O general George Patton foi removido de seu posto quando quis levar adiante o conflito e atacar os soviéticos, pois já estava sendo arquitetado o final da guerra e os EUA não conseguiriam justificar um novo confronto com um país que havia sido recentemente seu aliado. A história do mundo teria sido muito diferente se a decisão tivesse sido outra.

Da sobrevivência da União Soviética decorreram vários males posteriores, pois foi com a sua ajuda direta que a China se reformou sob Mao Tse Tung, Cuba se fixou sob Fidel Castro e a subversão política e social passou a ser uma arma de confronto no mundo inteiro. Essa foi a era da Guerra Fria do século 20, cujos efeitos sentimos até hoje.

Subversão e desmoralização das instituições

Percebe-se que o novo fascismo criou duas frentes: a primeira é a tradicional, bélica, visível; a segunda é invisível, de subversão da opinião pública e das instituições.

Um exemplo de ambas está nas forças armadas americanas, que enfrentam desafios diretos em conflitos ao redor do mundo enquanto perdem sua força moral com políticas sociais de diversidade e cotas. Graças a estas o voluntariado caiu cerca de 30% a 40 % entre os jovens que poderiam servir, mas passaram a considerar que o serviço militar é malévolo ou está desmoralizado pelas políticas progressistas.

Tais políticas sociais subversivas simplesmente não existem nos países do novo eixo fascista, uma vez que os ditadores, consolidados no poder, não as permitem.

Quando se esperava que o fascismo e seus ditadores estivessem relegados às catacumbas do ostracismo, eles ressurgem graças à omissão dos ignorantes. Esse governo não representa o brasileiro, sua consciência e sua esperança de viver em liberdade. Quando ele passar, o pesadelo de ver essa grande nação a serviço das ditaduras do mundo certamente passará.


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