Deram uma banana pro nazibananismo. O ditador já estava babando, pronto para se vingar em algum funcionário brasileiro - qualquer um, por qualquer alegação, cometer injustiças não é problema para quem é mau a ponto de condenar velhinhas que nada de grave fizeram a 17 anos de prisão -, mas a liberação das provas ocorreu fora daqui.
Nem a empresa pode ser atacada, pois foi obrigada a fornecer documentos que estavam em sua matriz a uma comissão do Congresso americano. É um pouco vergonhoso que o nosso Congresso não faça seu trabalho, mas nós não estamos em condições de recusar ajuda e nossa liberdade será melhor defendida por lá.
Não necessariamente porque eles são bonzinhos, mas porque o tema também interessa aos republicanos que o estão tocando. O título do seu relatório diz tudo: "O ataque à liberdade de expressão no exterior e o silêncio da administração Biden: o caso do Brasil." Viramos tema da eleição americana.
Já tinha dado para sentir isso na entrevista do Tucker Carlson com o Eduardo Bolsonaro e o exilado Paulo Figueiredo. Todos sabem que as articulações que levaram ao golpe eleitoral de 2022 não teriam prosperado sem o apoio do governo democrata. E os americanos ainda darão um jeito de incluir a China nessa história.
E não vai parar por lá. A repercussão do programa do Tucker e das postagens do Elon comprova que o tema interessa a todo o Ocidente, cujas liberdades estão sob ataque de uma hidra globalista que ainda esconde muitos de seus tentáculos, mas cuja existência e poderio são indiscutíveis.
Somos definitivamente um case, a atenção do mundo está garantida por algum tempo. Resta agora trabalhar aqui dentro para aproveitar ao máximo a oportunidade e pelo menos minorar o horror pelo qual estamos passando. E torcer pela vitória do Trump, é evidente.
Fascistas nervosos
Os fascistas - os verdadeiros, da extrema esquerda - parecem cada vez mais nervosos. Além de elogiar agressões como a do deputado psolista ao membro do MBL, eles deram para escrever tuítes e artigos em que se mostram apavorados com o vigor do "populismo" da "extrema direita".
Num destes, na Folha de hoje, a petista Maria Hermínia Tavares diz que "a defesa da democracia já não basta para conter a força desse espectro antigo e profundo". Porém, sem democracia, como evitar que os inimigos cheguem ao poder? Eles não dizem abertamente, mas pensam como fascistas, não há como negar.
Tempos idos
Outra tendência da estação mortadela é suspirar pelos bons tempos em que não existiam redes sociais. A gente trabalhava com mais calma, noticiava o que bem entendia e ninguém nos cobrava nas ruas ou nos contestava, seus militantes de redação repetem em tom saudosista.
Pois é, queridos, as coisas mudam. E justamente quando elas mudaram vocês se tornaram mais parciais e passaram a querer doutrinar o leitor/ouvinte/telespectador ao invés de apenas lhe apresentar a notícia. Não podia mesmo dar certo.
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