Um tal Carlos Madeiro conta, no UOL, que uma tal Casa Galileia, organização que se pretende cristã, monitora as redes sociais do setor e classifica posts e interações como de "extrema-direita", "centro" e "democrático" (esquerda). Por aí já se vê quem banca essa gente, mas vamos ao que os está apavorando.
Imagine que um candidato se apresenta na abertura de um evento que reúne cerca de 35 mil pessoas e é ovacionado de maneira praticamente unânime por elas. Ou ele chega a uma cidade (qualquer uma, em qualquer parte do país) e o pessoal da região o acompanha em uma motociata que se estende por quilômetros.
Não dá para entender muito bem se os politicamente corretos querem que as mulheres sejam tratadas como iguais aos homens ou como criaturas frágeis que devem ser cavalheirescamente protegidas e jamais criticadas (pois qualquer reparo à atuação de uma delas seria um "ataque às mulheres" como um todo).
Com uma inflação que o Reino Unido não via há décadas e uma população cada vez mais revoltada, o Daily Telegraph descobriu o óbvio em seu editorial de ontem: "É hora de enfrentar o legado catastrófico dos lockdowns (...) Você não pode simplesmente desligar e ligar uma economia sem grandes danos colaterais."
Atualizemo-nos. Acostumados com tipos como o irrequieto PML ajeitando a franja ou o grande pensador Emimir "pousando" para a foto do "auxilho", nós nem percebemos. Mas há uma nova geração daquilo que os lulopetistas chamam de intelectuais cavando seu espaço nas redes e na mídia brasileira.
Uma coisa que muitos "especialistas" esquecem e a gente precisa sempre lembrar é que cerca de 20% do eleitorado nem sai de casa para votar e esse percentual não se distribui por igual. Ele é muito pequeno nas regiões mais ricas e cresce conforme você vai se aproximando das mais carentes.
Então agora é crime dizer que a descondenação do sujeito foi um golpe? Que supostas cópias de mensagens eletrônicas sem original jamais foram ou serão aceitas em outro processo? Que quem o libertou porque ele teria sido julgado no CEP errado havia dito antes, mais de uma vez, oficialmente, que aquele era o CEP certo?
Nem entre eles. Há uns dois anos o Datafoice concluiu que o Brasil tinha 31% de evangélicos e estes cresciam cerca de um por cento ao ano, mas não considera mais que 25% deles em suas atuais "segmentações técnicas". Imagine então o que acontece quando os repórteres do UOL saem da bolha e vão passear no shopping.
"RESUMO DA ENTREVISTA NA GLOBO! Um verdadeiro tribunal da inquisição daqueles que perderam bilhões de verbas públicas desde quando Bolsonaro chegou ao poder. O PRESIDENTE SE SAIU BEM DIANTE DO JORNALISMO INESCRUPULOSO!"
Com os evangélicos não precisa mais. Frente aos militantes levados de ônibus em troca de lanche, vestido de preto, caminhando nervosamente de um lado para o outro, em tom iracundo, com a voz rouca e desagradável de sempre, a face crispada, o condenado nas três instâncias técnicas finalmente deu seu recado.
Que os eventos petistas de ontem foram retumbantes fracassos se pode constatar pelo seu desaparecimento na mídia favorável ao partido. Depois das rápidas manchetes em que seu público foi multiplicado, como de hábito, por vinte, o assunto sumiu. O mundo das pesquisas não é definitivamente o das ruas.
Outdoors como o que vemos acima, com mensagens que salientam algumas das diferenças entre o atual presidente e o anteriormente condenado em todas as instâncias técnicas por corrupção e lavagem de dinheiro, têm se multiplicado Brasil afora graças à iniciativa de grupos de cidadãos independentes.
A Terra deve interagir com o Céu, mas foi criada por este. A dualidade que depois se manifestará de modo horizontal, entre seres que estão no mesmo nível como o homem e a mulher, é inicialmente vertical. O Céu, que está acima, é o superior, o criador que determina o que acontecerá na Terra criada.
"O bolsonarismo, queira ou não, com ou sem bots, é um movimento popular, que reflete os anseios de grande parte da sociedade. O bolsonarismo roubou da esquerda o direito exclusivo de falar em nome do povo e, hoje, organizado nas redes, alcançou enorme capilaridade e estratégia de ocupação das ruas."
Depois de defender a santidade dos programadores que apagam logs, chegou a vez de estendê-la às pesquisas de opinião. Foi assim que o militante de redação Leonardo Sakanamoto acusou o "bolsonarismo" de utilizar a "lacuna educacional dos brasileiros sobre matemática para tentar fazer crer que elas são mentirosas".
A revista Veja desta semana traz uma excelente entrevista com o pastor Silas Malafaia, que lidera um ramo da Assembleia de Deus e tem dez milhões de seguidores nas redes. O texto completo pode ser lido aqui, mas nós selecionamos alguns trechos na ordem em que foram lá apresentados.
A loba amamentou Rômulo e Remo, mas você podia arrumar briga se chamasse uma antiga romana de lupa (loba) ou insinuasse que ela pertencia a um lupanar (covil de lobas), palavra que deixou a zoologia para atravessar os milênios e chegar ao tempo em que lupa quer dizer outra coisa.
Nós iríamos falar da Carmen Miranda original no aniversário de sua partida - ocorrida em 05 de agosto de 1955 - mas tivemos que dar um tempo porque o Gordo se foi no mesmo dia. Assim, deixamos para revelar hoje que, a exemplo de sua suprema imitadora, a Pequena Notável gostava da turma do morro e não era negacionista.
Nada me deixou mais surpreso nos últimos tempos do que a surpresa que Bárbara Gancia manifestou após participar da leitura do Manifesto pela Democracia, aquela cartinha da meia dúzia de banqueiros que apoia a bandalheira lulopetisma. Creio que todos já viram seus dois tuítes, mas não custa recordar.
Desculpem repetir, mas os hindus não votam nos muçulmanos e vice-versa. Num país culturalmente dividido, não vale o "é a economia, estúpido". E mesmo nos mais homogêneos nunca valeu tanto assim, pois sempre existiram as paixões pessoais e os que defendem um partido ou linha política em qualquer circunstância.
Amigo, lamento dizer, mas você não faz parte da Sociedade Civil. Você é daquele Terceiro Estado de que falamos esses dias, pertence à turma encarregada de projetar, fabricar, vender e carregar o piano, jamais de tocá-lo. Só quem pode fazer isso é a Sociedade Civil, formada pelos outros dois estados.
Sem ter como atacar diretamente quem luta contra o retorno da sua bandalheira, a mídia que apoia o ex-detento às vezes deixa o "mas" de lado e exercita sua desonestidade em manchetes como Twitter não suspendeu conta de Michelle Bolsonaro por publicar conteúdo de intolerância religiosa, hoje encontrada na Foice e no UOL.
E agora, em quem confiar? Num momento em que há pesquisas para tudo, Mônica Bergamo diz que uma delas mostrou que o brasileiro é um dos povos que menos confia nas suas Forças Armadas. Por outro lado, uma recente pesquisa da Universidade de Oxford indicou que o jovem brasileiro pensa em seguir a carreira militar.
Dias atrás nós sugeríamos que a esquerda brasileira esquecesse aqueles costumeiros paralelos com o nazifascismo e recuasse mais um século, comparando a situação atual com a que precedeu a Revolução Francesa. Mas a turma fez exatamente o contrário e avançou para a época das Diretas Já.
Por motivos de força maior, voltamos em instantes. Mas não precisa esperar. Como você pode comentar sobre qualquer coisa, mande ver desde já. Já falando em mais algum tempo, em tempo: a moça está de avental para lembrar que é preciso botar a mão na massa e de verde porque falta um mês para o 7 de Setembro.
- É isso mesmo, Milton Jung. Eu estou aqui ao lado do banco e as instruções do Jesuíno Jesus foram bem claras, o Lazinho recua para o meio para dar mais consistência ao time e o Morato, que já está terminando seu aquecimento, entra na frente com liberdade para jogar bem avançado.
Jô Soares se foi, que Deus o tenha. Independente de suas opiniões sobre o Brasil atual, que imagino sem ter certeza, vai-se com ele mais um elo público com aquele país do passado, do pai que hoje tentariam proibir por se preconceituoso além de cego, das mulheres sem silicone que seriam atacadas por serem sempre desejadas pelos homens.
Não pense que você sabe o que é bom para você. Quem sabe é Lúcia Guimarães, colunista do Estadão e do Globo que vive em Nova York desde 1985, ex-correspondente de Globo, Cultura e GNT. É com esse típico currículo que ela explica, na Foice, "Por que votar no Lula interessa à direita". "No", estilo Emir.
"Um grito de alerta, mais um, sobre uma situação desesperadora." É assim que Maurício Stycer, sociólogo da USP e colunista de TV do UOL, se refere ao documentário Endangered, que ele traduziria como "ameaçados de extinção" e trata "dos problemas que ameaçam a profissão de jornalista".
A senhora é uma pessoa de bom gosto que aprecia a arte? Certo, muito obrigado pela resposta. Agora me diga, entre dois tipos de pano de prato, um com desenhos no estilo "meu lar é meu castelo" e outro com reproduções de pinturas dos grandes mestres, qual a senhora compraria?
Disfarçados como integrantes de uma famosa banda de rock, Os Impossíveis assumiam suas verdadeiras identidades assim que chamados para combater algum crime. E se um malfeitor já tinha dificuldades para escapar do Homem Mola e do Homem Fluido, imagine do Multi-Homem.
