"RESUMO DA ENTREVISTA NA GLOBO! Um verdadeiro tribunal da inquisição daqueles que perderam bilhões de verbas públicas desde quando Bolsonaro chegou ao poder. O PRESIDENTE SE SAIU BEM DIANTE DO JORNALISMO INESCRUPULOSO!"
O tuíte do pastor Silas Malafaia define bem a entrevista que fez a Globo bater recordes de audiência na noite de ontem. Mas o apoiador quase sempre acha que o apoiado vai bem. O que a define ainda melhor é a reação dos adversários, cujas manchetes, apesar de previsivelmente agressivas e desonestas, não conseguiram ser mais que chochas.
Segundo o UOL, que ultimamente anda pior que o Esgotão 247, o presidente mentiu ao dizer que não ofendeu membros do STF porque já chamou um deles de canalha. E foram "registrados panelaços em oito estados", o que significa que não conseguiram encontrar um só panelaço nos outros dezoito e no Distrito Federal.
Josias de Souza chegou a reconhecer que Bolsonaro bateu na Globo sem palavras, com a cola em sua mão. Nesta, os nomes de três países dominados pelos comparsas bolivarianos do lulopetismo lembravam o que pode acontecer por aqui E o de Dario Messer se referia ao doleiro que confessou ter movido fortunas para a família Marinho.
Em suma, na decisão por pênaltis que são essas entrevistas, a tendência é o goleiro facilitar para os demais batedores, mas eles só poderão igualar o placar. Bolsonaro bateu primeiro e marcou. Depois correu pra comemorar com a galera comendo um pastel, coisa que os líderes das falsas pesquisas não poderão fazer.
Do pastel ao bambu
Também no UOL, o artigo do Matheus Pichonelli, esquerdista criado a Toddynho, é divertido como sempre. Ele foi ao Coco Bambu na hora da entrevista e espantou-se ao ver que o "restaurante do bolsonarista" estava cheio, mas só um cliente pediu, sem sucesso, para o garçom colocar a TV na Globo.
Daí ele passou a imaginar que a maioria dos clientes era de petistas que não respeitaram o boicote da seita, que o pessoal da outra mesa olhava com estranheza para o sujeito que acabou vendo a Globo no tablet e que os garçons o desprezavam. Ah, se ele soubesse! Mas o artigo vale para ver como funciona a mente desse pessoal.
Roteiro equivocado
Na Foice, Manuela Cantuária, roteirista do Porta dos Fundos da mesma geração do Pichonelli, fala de suas agruras com o zap da família. É o de sempre, o tio de que ela tanto gostava fica postando propaganda do Bolsonaro e parece que os demais participantes concordam porque ninguém o contesta.
Daí ela sai para uma historinha com lembranças de infância e coisa e tal. Não lhe ocorre que está oferecendo outro exemplo de que os líderes das pesquisas nunca lideram o grupo de zap, seja este do condomínio, da família, dos ex-colegas de escola ou qualquer outro. E nunca é nunca mesmo. Mas esse pessoal não consegue ligar um fato ao outro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário