sábado, 27 de agosto de 2022

Novos talentos

Atualizemo-nos. Acostumados com tipos como o irrequieto PML ajeitando a franja ou o grande pensador Emimir "pousando" para a foto do "auxilho", nós nem percebemos. Mas há uma nova geração daquilo que os lulopetistas chamam de intelectuais cavando seu espaço nas redes e na mídia brasileira.

Um dos recentes destaques, que já anda até escrevendo no Esgotão 247, é Cesar Calejon, um autêntico "tá lento" com trocadilho porque, vários artigos e muitos meses depois de tentar debater com a bela cubana da JP, ainda não conseguiu explicar porque a ditadura daquele país é uma democracia.

Mas isso só mostra que ele era um jovem inexperiente e aprendeu na prática a principal lição do moderno intelectual brasileiro de esquerda, também conhecida como Lei Culaico: diálogo só entre os seus, onde ninguém tem raciocínio suficiente para perceber essas contradições, nada de se expor a ser ridicularizado pelos fascistas.

Porém Calejon assiste às TVs capitalistas e opina sobre o que lá acontece. Observador como poucos, ele notou que Bonner e Renata só levantaram a bola para Bozo cortar, mas o genocida foi um desastre. Já o Nine eles tentaram apertar maldosamente, mas o grande líder se saiu muito bem e ganhou milhões de votos.

Esse foi só um exemplo, mas como os envelhecidos Waldick, PML & cia. podem concorrer com jovens capazes de escrever coisas assim? Não podem, o tempo passou e eles foram superados. Logo serão descartados e terão que viver do pecúlio que conseguiram amealhar. No caso do Emir, "peculho".

E a vacina, hein?

Não tão jovem como Calejon, Hélio Schwartsman desiste de matar o presidente e parte de uma pesquisa sobre quem se vacinou contra a covid para tentar provar que os brasileiros mais ignorantes são os mais ricos e escolarizados, perguntando-se ainda por que as escolas não conseguem ensinar-lhes "o beabá do pensamento crítico".

Pela tal pesquisa, 59% dos que têm renda superior a seis salários mínimos tomaram duas ou mais doses da vacina, contra 86% dos que ganham até um salário mínimo. No mesmo sentido, os que se imunizaram são 68% entre os detentores de diploma universitário e 89% entre os que só têm ensino fundamental.

Com aquela "lógica" tipicamente esquerdista, Hélio acaba concluindo que os mais ricos são mais bolsonaristas e deixaram sua paixão política se sobrepor à razão, arriscando a própria vida para agradar ao seu idolatrado Mito.

Não, Helinho, não. Muitos não tomaram as vacinas experimentais porque conseguem pensar por si mesmos e analisaram seus prós e contras sem se deixar levar pela histeria propagada através da mídia. E o pessoal é mais "bolsonarista" pelo mesmo motivo, com a diferença de que neste caso nem é preciso pensar muito para escolher.

Uma coisa não deriva da outra, as duas são galhos que brotam do tronco em cuja raiz está a independência de pensamento. É simples. Mas a gente entende que você não consiga entender, Helinho, fique tranquilo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário