E os homens brancos e heterossexuais, que nestes casos também podem ser mulheres, negros ou gays, continuam a discutir o Marco Temporal. Na última terça o Senado aprovou em dois turnos uma PEC que reitera o espírito da Constituição de 1988, mas desde ontem o STF analisa se deve cumprir a lei ou não.
A Constituição diz que os indígenas têm direito às terras que ocupavam naquele momento. Não as que eles poderiam ocupar depois. Ou, menos ainda, as que eles ocuparam em algum momento do passado, pois neste caso, sem um limite de tempo (um marco temporal), eles poderiam reivindicar o Brasil inteiro.
Parece óbvio, mas as pressões da turminha bancada pelas ONGs globalistas se fizeram sentir e governos petistas chegaram a utilizar força militar para acabar com pequenas cidades localizadas em terras que teriam sido de alguma tribo no passado, destruindo plantações e expulsando famílias que ali viviam há duas ou três gerações.
Tudo isso para nada, pois as terras nessas condições não voltaram a ser habitadas por índio algum. As desapropriações só beneficiaram os malandros que tentam derrubar o agro brasileiro e os dementes que gostariam de nos transformar numa reserva florestal para salvar o planeta do aquecimento global.
Com exceção dos militantes, nem os indígenas querem mais viver como animais exóticos, afastados da civilização. Mas quem está decidindo essa questão são os "brancos". O Senado ficou do lado da lógica e da Constituição, o STF está decidindo se tenta empurrar mais um autoritarismo goela abaixo do país.
Gente falsa conversa
Claro que a aprovação da PEC que reitera o Marco Temporal, as recentes mudanças nas leis de licenciamento ambiental, a autorização para explorar petróleo "na foz do Amazonas" e o fracasso da FIASCOP petista angustiam os panacas que realmente acreditam que o mundo vai torrar se plantarem mais arroz na Amazônia.
Entre os desesperados está Elaine Bruma, que foi morar na floresta para nos salvar da catástrofe. Enquanto não salva, ela escreve sobre o nosso futuro negro e entrevista pessoas como o esperto que levou mais alguns milhões dos Correios. Se você quiser ver um trechinho da conversa, é só clicar sobre a imagem abaixo.
Falsa foz
Quando o pessoal diz que o petróleo da Margem Equatorial fica na foz do Amazonas, você imagina uma coisa, mas ele está a 500 km do final do rio e a 175 km da costa do Amapá. A chance de um grande vazamento de petróleo é mínima. E ainda que isso acontecesse o rio e a costa não seriam afetados, pela distância e porque as correntes marítimas vão em direção contrária.


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