sexta-feira, 31 de outubro de 2025

Narcoterrorismo, uma rápida história

Políticos e jornalistas de esquerda não querem que chamem nossos "comandos" de narcoterroristas. Para eles, traficante que manda em morador não é narcoterrista, vender cocaína com fuzil na mão não é narcoterrorismo, atacar a polícia com drone também não. Ninguém deve falar em narcoterrorismo ou narcoterrorista.

Já que isso lhes causa tanto incômodo, vamos colaborar, tentaremos não ficar falando em narcoterrorismo e narcoterrorista a cada minuto. Mas acho que eles não se importarão se mencionarmos algumas ocasiões em que nossa esquerda auxiliou os narcoterroristas nos últimos 50 anos.

Lá no começo dos anos 70, terroristas, assaltantes e sequestradores de esquerda acabaram presos na Ilha Grande com criminosos comuns. Nessa convivência, os militantes treinados por potências estrangeiras transmitiram suas técnicas aos bandidos comuns. E estes formaram a Falange Vermelha, precursora dos atuais comandos.

Anos depois foi criado o Foro de São Paulo, que abrigava narcoterroristas como as FARC e visava "refazer na América Latina o que foi perdido na Europa Oriental". Foi no começo da internet e o Foro tinha uma página em que publicava a relação de seus membros e as "resoluciones" tomadas em suas reuniões.

Assim, ainda nos anos 90, quando os EUA lançaram o Plano Colômbia, as resoluciones diziam que era necessário combatê-lo. Você lia isso na página deles num dia e no outro os deputados do PT queriam proibir qualquer apoio brasileiro ao plano. Mas nossa imprensa não via relação entre os fatos, chegavam a dizer que o Foro não existia.

Passaram-se mais alguns anos e chegamos a 2016. O desgoverno Dilma já estava caindo, mas ainda teve forças para descaracterizar a definição de terrorismo em lei específica. Tentando livrar a cara de grupos subordinados como o MST de Stédile e o MTST de Boulos, o PT livrou também os comandos narcoterroristas.

Hoje a coisa mudou. Para pior. Boulos virou ministro e posa por aí abraçado a uma tal "dama do tráfico". O número de brasileiros vivendo em áreas dominadas pelo narcoterror cresce sem parar desde que o petismo voltou ao poder, era de 23 milhões em pesquisa do ano passado e já está em 28,5 milhões este ano. E por aí afora.

O que não mudou foi a proteção aos traficantes, ou "vítimas dos usuários", que o petismo não quer de modo algum qualificar como terroristas. Entende-se o apoio, pois mais de 80% dos criminosos vota no PT e só a diferença obtida nessa categoria pode ser suficiente para vencer uma eleição. Mas o Brasil precisa se livrar desses problemas.

Preconceitcho

Se o Fernandes ainda estivesse comentando ficaria indignado. A turma fala em PCC e CV, mas não dá uma palavra sobre os narcoterroristas da Família do Norte. Assim não é possível, até nisso os sudestinos mostram preconceito contra o Nordeste. 

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