Veja só como são as coisas, o vocábulo "magneto", que dá nome a um supervilão da Marvel, também forma o núcleo do sobrenome russo Magnitsky, que acabou conhecido internacionalmente em virtude da lei destinada a aplicar (super) sanções aos vilões que violam os direitos humanos.
Já "sanção" vem de Sanco, ou Semo Sancus, deus venerado pelos povos que viviam nas vizinhanças da cidade fundada por Rômulo, particularmente pelos sabinos, cuja cultura os primeiros romanos levaram para dentro de casa quando raptaram suas filhas e as fizeram suas esposas.
Séculos antes que Roma fosse mais fortemente influenciada pela mitologia grega, Sanco era um dos deuses mais importantes de seu panteão. Protetor da confiança e da honestidade, ele era invocado nos juramentos que selavam contratos matrimoniais, comerciais ou de qualquer outra ordem.
Um acordo concluído por essas juras estava "sancionado", como ainda hoje uma lei deve ser pela autoridade competente. E quem não cumprisse as obrigações então estabelecidas deveria ser punido com as "sanções" correspondentes à sua falta, como também acontece atualmente.
Para culminar, Sancus-Sanco está na origem do termo "sanctu", que veio a dar no nosso "santo" e derivações como "santidade", "santificado" etc.
Santa Lei Magnitsky, olhai por nós e derrubai os opressores!
Arrependei-vos
Segundo informações que chegam de vários lados e são bastante lógicas, ninguém anda tão atento à Lei Magnitsky quanto os dois ministros que têm mais interesses no exterior. Embora disfarce bem, Gilmar está preocupadíssimo. Sem conseguir esconder o que sente, Barrosa está preocupadérrimo.
Bem, estão porque querem. Eles podem continuar levando a vida numa boa, aqui ou no exterior, caso se dediquem a corrigir algumas poucas das tantas injustiças que direta ou indiretamente cometeram. Não é difícil, basta deixar a vaidade de lado, tudo que eles sabem que precisam fazer está ao seu alcance.
Trump, em sua bondade, perdoa aqueles que se arrependem.
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