Eles saíram arrebentando e acharam que venceriam facilmente. Arrogantes, não se abalaram quando as coisas começaram a não dar tão certo. Marrentos, garantiram que venceriam ou lutariam até o último homem quando elas pioraram. Aí, às 8:15 da manhã na hora local, há exatos 80 anos: buuuum!
Qualquer um poderia perceber que era hora de tentar obter uma rendição minimamente honrosa. Mas os anos de prepotência não lhes permitiam admitir a derrota. Insistiram que ainda poderiam vencer. E assim seguiram durante três dias, quando outra explosão os fez cair na real.
Como dizem em relação a negócios, o primeiro prejuízo é o mais barato. Mas se a primeira Magnitsky não resolveu o problema, tudo bem, que venham a segunda, a terceira ou quantas forem necessárias. O importante é que os patifes sejam derrotados e suas vítimas ainda vivas libertadas.
Quanto a quem deve ser o próximo alvo, a ideia de que as sanções sejam estendidas aos familiares de Moraes parece a mais acertada. Ele pode ter levado tudo olimpicamente até aqui porque o salário é só um extra, mas cortar os milhões da esposa advogada que ganha tantas causas no STF seria muito diferente.
Apesar do seu ódio irracional, é difícil acreditar que o sujeito se disponha a sacrificar o futuro da esposa e dos filhos para condenar Bolsonaro num processo que sabe ser manipulado. Talvez tenham lhe prometido muito mais que os citados milhões para fazer isso, mas estes de nada lhe servirão se não for possível utilizá-los.
Para agravar a situação, não adiantará ele se sacrificar se outros ministros não estiverem dispostos a seguir seu exemplo. E quantos toparão se atirar com suas famílias no abismo para agradá-lo? Eles só querem amealhar algum e levar a vida numa boa, não são kamikazes dispostos a morrer pela causa.
Silêncio
Os bancos nacionais cortaram as contas de Xandão? Algum órgão do governo americano os intimou a fazê-lo? Essas e outras perguntas não podem ser respondidas porque a imprensa se recusa a entrar nesse tema. Se você for pelos jornais, pensará que a Magnitsky é uma espécie de perda do visto turbinada.
De modo similar, eles fingem desconhecer o que disse Trump e os membros de seu governo reiteram a toda hora. E tampouco abrem o bico para falar da Vaza Toga ou das denúncias do Tagliaferro, que destruiriam a fantasia de que a eleição de 2022 foi normal e o regime PT-STF é perfeitamente democrático.
Omitindo esses assuntos, seus cronistas tratam a condenação de Bolsonaro e a recusa da anistia como favas contadas. Em artigo sobre artigo se lê que o STF e o Congresso devem resistir as pressões dos "golpistas" enquanto o desgoverno tenta achar um jeito de negociar as tarifas. Vamos ver até onde isso vai.

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