Após vencer a visitante Bolívia na última sexta-feira, a Venezuela somou 18 pontos e alcançou a sétima posição nas eliminatórias sul-americanas, o que lhe daria direito a disputar uma vaga na repescagem e participar da próxima Copa do Mundo. Ameaçam seu sonho a própria Bolívia (14 pontos), o Peru (11) e o Chile (10).
O Peru pega o Equador na próxima terça-feira, e só resta à Venezuela torcer contra os peruanos. No mesmo dia a Bolívia recebe o Chile, e seria melhor para a Venezuela que os chilenos vencessem ou empatassem na altitude.
Foi aí que alguém teve a ideia: e se a gente prendesse o avião fretado dos bolivianos e não lhes desse nenhuma previsão de liberação, obrigando-os a ficar em constante tensão durante a noite de sexta e um bom pedaço do sábado? Isso os desgastaria física e psicologicamente, prejudicando-os no jogo de terça.
Plano feito, plano aceito; missão dada, missão cumprida. Para falar a verdade os bolivianos já estavam esperando pela sacanagem porque a Venezuela havia feito a mesma coisa com o Peru duas rodadas atrás. Parece jogo no interior dos anos 50, mas são as eliminatórias de nossa América do Sul.
E o Brasil
A gente brincando e o Brasil está só quatro pontos à frente da gloriosa pátria bolivariana. Mas aqui nós nunca precisaríamos apelar para truques como esses. Se não terminarmos entre os seis primeiros o Xandão cassará a classificação da Argentina ou a Carminha mandará anular alguns gols e recalcular os pontos de todos os participantes.
Jogo jogado
Para surpresa de ninguém, Tia Reinalda saiu em defesa da condenação do humorista Léo Lins. Titia considera que oitos anos até foi pouco, pois ele poderá sair da cadeia depois de "apenas" dois anos se tiver bom comportamento e se dispuser a ler alguns livros que o ensinem a se tornar melhor como ser humano
Os argumentos de Tia Reinalda são similares aos de Pedro Cardoso, que fazia o papel do malandro simpático Agostinho Carrara na Grande Família. Deixando a simpatia de lado, o fanático petista não quer apenas condenar o Léo Lins, mas, ao que parece, acabar com o próprio stand-up comedy no Brasil.
Embora sem explicar por que os shows do Lins e outros colegas estão lotados, Agostinho afirma que o público já não consegue rir dessas coisas por receio de estar sendo cúmplice dos abusos. E a modalidade tornou-se um meio "para disseminar um discurso público agressivo" e "um ninho onde se desenvolveu o ovo da serpente do fascismo".
Ninho da serpente do fascismo! Essa é do tempo do Costinha, que na época, curiosamente, não incomodava o Pedro Cardoso. É que quarenta anos atrás ele corria atrás de qualquer boquinha e escondia quem realmente era para ser aceito pelo público. Titia também escondia. Dizem que ainda esconde.
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