terça-feira, 17 de junho de 2025

Já tinha

Tinha, mas não tem mais. Trabalhando no estilo Força Aérea Iraniana depois de ataque israelense, a FAB, atingida pelo míssil da incompetência lulopetista, já não consegue colocar seus jatinhos no ar. Usados sem descanso, uma hora eles vão para o estaleiro e não voltam. Dos dez, sobraram agora três.

Vai longe o tempo em que a irmã daquela colocava facilmente as amigas num jatinho para ver futebol em São Paulo. Hoje a disputa é enorme, pois, contando com os do STF, existe uma meia centena de ministros que não pode se expor ao carinho do público utilizando um voo comercial, e grande parte deles adora viajar.

Os campeões, com mais de 60 viagens, são Taxxad e Barrosa. Um deve estar andando por aí para ver os preços nos supermercados ou tentar encontrar alguma coisa que ainda não conseguiu taxar. O outro precisa atender aos inúmeros convites para festas de pessoas que serão julgadas pelo STF e adoram vê-lo cantar.

Mas esses são prestigiados, estão no topo da cadeia alimentar. Quem mais sofre são os que precisam usar a criatividade para voar. E aqui o destaque vai para a ministra dos povos indígenas, que, informada da falta de jatinhos, pediu um helicóptero para fazer uma viagem que levaria 9 horas, mais que o dobro de sua autonomia.

Deviam tê-la atendido e parado numa clareira no meio do mato quando o combustível estivesse próximo de acabar. O piloto esperaria o resgate e ela utilizaria a sabedoria de seus ancestrais para continuar a jornada a pé, comendo raízes e bebendo sangue de macaco.

Quanto à transformação da FAB num Uber aéreo de baixa qualidade, tomando como base o depoimento daquele sujeito de azul na palhaçada do "golpe", pode-se dizer que o castigo é mais do que merecido. Se eles gostam de ser capacho dessa gente, não podem reclamar de nada.

Voou para a Itália

Como fizeram no caso dos perseguidos apenas por opinião, eles tentaram vender a ideia de que estavam atrás de um foragido que só precisava ser preso e devolvido ao Brasil. Mas mesmo que a Carla Zambelli tenha sido condenada por um crime real (justa ou injustamente, não sabemos), a coisa não é tão simples assim.

Ela é cidadã italiana e a extradição solicitada pelo governo petista é possível, mas como exceção à regra de proteção aos locais. Segundo diz hoje a imprensa, Zambelli contratou Pieremilio Sammarco, um advogado italiano com experiência em representar políticos na justiça. E é lá que tudo deve ser decidido. 

Ao que parece, ainda vai rolar água por baixo dessa ponte. E no começo eu achei que ela devia ter procurado um porto mais seguro, mas pode ser que a história se torne mais interessante do que prometia à primeira vista. Vamos aguardar os próximos episódios, quem sabe?


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