O ministro da Fazenda está sem munição para manter de pé o arcabouço fiscal aprovado há menos de dois anos (...) não há plano B viável (...) retirada a receita imediata do aumento do IOF, o arcabouço fiscal não para de pé. Entrevistas em tom de desespero (...) mostram que quem pariu Matheus não sabe como embalá-lo.
A militante de redação Vera Magalhães, autora da coluna de onde foram pinçadas essas palavras, só esqueceu de se colocar entre as parteiras do Matheus, pois na época tratou como aceitável um modelo que tinha tudo para dar errado.
Uma pessoa com dívidas pode receber uma herança inesperada ou arrumar um empregão. Uma empresa quase falida pode criar um produto inovador e conquistar o mercado em poucos meses. Mas um país não tem essas possibilidades, mesmo que encontre ouro ou petróleo levará algum tempo para usufruir dessas riquezas.
O Brasil estava sendo arrumado a duras penas após dez anos de lulopetismo e três de pandemia. Era o momento de manter o caminho certo. Mas justamente aí se introduz um modelo que permite estourar os gastos para cobri-los depois. E se entrega a sua administração ao que de mais danoso poderíamos ter.
Na presidência, um condenado - por unanimidade, em três instâncias - pelo maior esquema de corrupção da história, libertado sob o ridículo argumento de "erro do CEP". No ministério, um incompetente que conseguiu ser o pior prefeito de São Paulo e cuja grande contribuição como responsável pela Educação foi o kit gay.
Atrás deles, uma chusma de malandros consciente de que o tempo de validade do seu líder está se esgotando e essa pode ser a última chance de arrumar uns milhões numa ONG ou numa estatal. Hora de se juntar aos coleguinhas e pegar o que der.
Até o tempo do desastre foi possível prever. Era óbvio que eles prometeriam arrumar o primeiro ano no segundo e ambos no início do terceiro, mas mesmo com aumentos brutais de impostos e taxas, não conseguiriam ir muito além disso.
Eu sabia, você sabia. Os únicos que podem alegar ignorância são os manipulados que realmente acreditam que é bom estatal dar prejuízo ou que não é preciso provar que houve tentativa porque tentar é diferente de atentar. De resto, todos sabiam. Inclusive militantes como a Cagalhães, que agora fingem ser observadores imparciais.
E olha que a grande bomba ainda não estourou. Cerca de dois milhões de aposentados verificaram seus descontos e quase 98% deles os consideraram irregulares. Aplique a proporção dessa amostra ao total de aposentados e imagine um valor médio para calcular quanto o irmão sindicalista e seus colegas conseguiram amealhar.
Mas não sejamos pessimistas, exceto pelo desastre econômico está quase tudo bem. Só tem mais o terrorismo das organizações criminosas, as prisões políticas, a censura e a ditadura em geral. Um bom final de semana para todos nós! 😄
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