quinta-feira, 29 de maio de 2025

A dúvida é pior

Não, a Jéssica ainda não acabou. Pelo contrário, mal começou. No entanto, ajeitando os cabelos e as roupas amassadas depois do primeiro round, a maioria da imprensa petista tenta se convencer do contrário agarrando-se a discursos como "nem doeu muito" ou "nem teve influência do Eduardo Bolsonaro".

Bom, quem considerou que o Bananinha era importante foram eles ao abrirem um inquérito para investigar a sua atuação nos EUA. Se agora tudo acabou e se percebeu que o sujeito estava só garganteando na internet, podemos dar umas risadas e encerrar o caso, não é verdade?

Quanto ao machucado é assim mesmo. O objetivo não é dar um tiro de canhão e matar todo mundo, é exercer uma pressão contínua e crescente até onde necessário. Se o alvo maior recuar, para-se por aí; se for teimoso, apanha um pouco mais. Se os comparsas o deixarem nada sofrerão; se insistirem em defendê-lo, apanham também.

O aviso de que a Magnitsky está em análise avançada foi dado pelo próprio Marco Rubio. Que ela pode ser estendida aos familiares do meliante e a seus comparsas, todos já sabem. O tiro de ontem foi só de advertência e dirigido aos censores em geral, tanto que nem uma lista de nomes foi fornecida.

Este último aspecto me deixou inicialmente decepcionado, eu queria ver os nomes de quem vai perder o visto publicados. Só depois entendi a psicologia da medida. Se você está com a consciência tranquila porque nunca tentou censurar ninguém não deve ter nenhum receio de voar para Nova York. Mas se for o contrário...

Imagine uma criatura vaidosa como o Barrosa chegando na alfândega americana e levando uma porta na cara. Imagine a humilhação da volta. Imagine as dúvidas torturantes que essas possibilidades geram: Estou ou não estou na lista negra? Me arrisco ou não me arrisco? 

Isso é bem pior do que apenas proibir sua entrada no país, uma verdadeira maldade. E logo agora que a sua alma de artista tinha preparado uma versão especial de I Will Survive para se apresentar naquele barzinho escondido na rua lateral do West Village. É muita sacanagem.

Núcleo assassino

Quem precisa tomar cuidado com a sobrevivência é o coleguinha careca  do cantor. Depois dos planos para enforcá-lo, envenená-lo ou jogá-lo do penhasco, apareceu um grupo que se dispunha a matá-lo por encomenda, com preço já tabelado, do qual participavam até militares da ativa.

Uma coisa estranha é que apagar um qualquer custava 50 mil e liquidar um ministro do STF, que anda cercado de seguranças, exigia 250. Não sou especialista na área, mas a segunda tarefa parece relativamente barata. Vai ver que eles estavam em promoção - "mate um ministro este mês com 50% de desconto" -, sabe-se lá.  

Militares envolvidos, morte de supremo... já apareceu picareta querendo associar a história à fantasia do golpe. Mas não colou. Eles estão precisando se agarrar aos "ataques" à Fadinha da Floresta para não falar daquele assunto de... como é mesmo?... Ah, lembrei, do golpe multibilionário dos petistas contra os aposentados. 


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