No meio do show, o Nasi, fascista, soltou seu grito contra a libertação dos ingênuos que caíram na armadilha petista do 8 de janeiro. Seu público, constituído por pessoas normais, reagiu à falta de humanidade com vaias. E o fascista berrou de novo, pedindo/exigindo que os "bolsonaristas" fossem embora.
Muitos saíram na hora, outros preferiram nem ir. Quem havia comprado ingresso pediu devolução, quem ia patrocinar não quis se queimar. E os produtores tiveram que amargar o prejuízo e cancelar os shows que a banda Ira, do fascista Nasi, faria em Jaraguá do Sul, Blumenau, Caxias do Sul e Pelotas.
Se ele tivesse ofendido o Inter e mandado seus torcedores embora, ainda poderia lotar seus shows com os do Grêmio, os de outros times (particularmente nas três últimas cidades, onde há times locais com torcida forte) e quem não liga para futebol. Perderia o terço de colorados, mas teria o dos gremistas e o dos demais.
Algo similar deveria acontecer aqui porque, segundo as pesquisas de que falamos anteontem, os defensores da anistia aos injustiçados do 8 de janeiro são pouco mais de um terço da população e os contrários a ela passam da metade. Entre contrários e indiferentes, o fascista que defende o sofrimento de inocentes teria gente de sobra para lotar seus shows.
A questão é que na pesquisa encomendada você encontra o que quiser, basta fazer perguntas malandras ou alterar alguns números. Porém não dá para fazer o mesmo quando se trata de pessoas reais.
Já era possível verificar a diferença pelas manifestações em São Paulo. Os psicopatas que querem manter velhinhas presas atraíram apenas 3 ou 4 mil idiotas. Poucos dias depois, na mesma avenida, os defensores da anistia reuniram uma multidão muito maior (300 mil manifestantes, segundo a avaliação profissional da PM).
Os shows cancelados deixam tudo ainda mais claro porque não precisavam ser maiores que nada, apenas lotar um auditório do interior. Em Pelotas, por exemplo, o grupo se apresentaria no teatro Guarany, que não comporta mais que 1.300 espectadores. Se arrumassem mil entre os cerca de 600 mil habitantes da cidade e região estaria tudo bem.
Não conseguiram. Nunca conseguem. E não adianta dizer que os que se dispõem a assistir a banda do fascista Nasi são minoria porque isso vale para os dois lados. Com os bolsonaristas defensores da anistia humanitária os shows estavam lotados, sem eles foram cancelados. Nas quatro cidades.
Isso sim é uma pesquisa que não pode ser manipulada.
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