Como todos já devem saber, Francisco morreu horas atrás. Um pouquinho antes teria sido mais significativo, pois acho que nenhum papa se foi em plena Páscoa, mas talvez ele ainda seja lembrado por esse "quase". E por ser argentino, evidentemente, o primeiro não europeu a ocupar o cargo.
O sujeito se esforça para fazer alguma coisa, mas no fim pode ser lembrado apenas por detalhes secundários como esses ou o nome, até então inédito, que adotou. Vale para qualquer um, mais ainda para o cargo em questão, já são quase 300 papas ao longo da história. Seu tempo se foi, RIP.
21 de abril
Pro resto do mundo pode ser uma data qualquer, mas no Brasil ela é significativa. O dia em que Tiradentes foi executado é o mesmo em que Tancredo morreu, 40 anos atrás. Com o papa, já são três mortes famosas no mesmo dia.
Hoje ainda é o aniversário de Brasília, que completa 65 anos, mas isso eu não tenho certeza se deve ser considerado algo fúnebre ou não. E quem também partiu nessa data foi o Barão Vermelho, Manfred von Richthofen, que acabou associado ao Brasil através de sua descendente, Suzane.
Cara de pau
Mudando um pouco de assunto, Na Folha, em uma coluna escrita a quatro mãos (patas também?), dois petistinhas criticam a campanha, segundo eles centralizada e organizada a partir de mensagens direcionada de WhatsApp, contra o patrocínio dos Correios a Gilberto Gil. Ao final, eles dizem:
A campanha anti-Gil, embora se apresente como uma crítica ao uso de verbas públicas, é, na verdade, mais um capítulo da guerra cultural, uma tentativa de silenciar figuras que representam a cultura de um Brasil progressista e democrático.
Não, petistinha, não. Ninguém quer silenciar o Gil ou seja quem for, o pessoal só não quer bancar milionário que poderia perfeitamente financiar seus próprios shows. Não adianta vocês se fazerem de vítima num caso em que são duplamente algozes, quebrando os Correios e continuando a desperdiçar o que sobrou.
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