Uma semana religiosa para o descondenado. Não em termos de valores, é claro, porque ele continua o mesmo ser abjeto que permitiu o maior esquema de corrupção, dirige o partido que quer assassinar bebês com até nove meses de gestação e lidera a horda dos que vibram com a tortura de inocentes presos por motivos políticos.
A semana é religiosa porque um senador de Minas Gerais (o traíra Carlos Viana, do Podemos) descobriu que ele precisa urgentemente conversar com os evangélicos (aiai) e se comprometeu a arrumar-lhe um encontro com líderes e fieis da Igreja Batista em seu estado.
Aguentar "pastores picaretas" e "evanjegues" (como os petistas dizem entre si) tendo que mentir pela enésima vez que é uma pessoa do bem? Mesmo para um pilantra do seu nível, isso deve ser desgastante. Mas ele disse que aceita se o senador lhe garantir que ninguém o vaiará durante a reunião.
Isso mesmo, o sujeito que se pretende o mais popular de todos os tempos só tem coragem de aparecer frente a públicos previamente selecionados e precisa de garantias de que não será apupado num evento. Sobrou para o senador, que acabará tendo que se limitar a alguns pastores reunidos numa salinha para não ter nenhuma surpresa.
Vagas abertas
Se der certo, no entanto, o senador poderá ser recompensado adequadamente. Talvez até vire ministro, pois a "reforma" iniciada em janeiro até agora não avançou porque ninguém quer se queimar participando do pior governo que este país já teve. Qualquer dia eles vão colocar um cartaz de "vagas abertas" na Esplanada dos Ministérios.
Viajar é preciso
Deixando os evangélicos de lado, no ramo dos cultos afro-brasileiros a Janja continua fazendo suas macumbas. E o que mais entusiasma ao expre no momento é a parte católica da história, pois a morte do papa lhe ofereceu mais uma oportunidade de exercer sua expertise em desperdício de dinheiro público.
O fingidor fez comício em cima do caixão da esposa e levou um fotógrafo particular para registrar sua expressão de sofrimento no velório do próprio neto, calcule as caras e bocas que o lixo humano fará em Roma. Depois vai ser jogar conversa fora com alguns políticos italianos de esquerda para fingir que trabalhou e partir pra festa.
Mais entusiasmada ainda deve estar a deslumbrada. Além das compras de praxe, a essas alturas deve estar perguntando como pode entrar no conclave e tirar selfie com alguns cardeais. E a França é ali pertinho, quem sabe Macron não a chama para outro encontro particular?
É capaz até de algum puxa-saco sugerir que o próximo papa seja aquele que se declarou mais santo que Jesus, a alma mais honesta da humanidade. E olhe que isso seria uma evolução, pois, segundo a Folha, os petistas estão atualmente fazendo campanha para que os cardeais escolham o padre Julio. Seria o Papa Anjo.
Prazo vencido
A Espanha também é pertinho da Itália. É impressão minha ou já se passaram os cinco dias e a embaixadora espanhola não deu a mínima importância à convocação do papa da injustiça brasileira?
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