As pesquisas são diferentes, mas os resultados quase idênticos. Enquetes dos mais diversos institutos mostram que entre um quarto e um terço dos brasileiros ainda têm uma visão positiva do STF e do desgoverno federal, dispondo-se inclusive a votar na continuação dessa tragédia em 2026.
É evidente que alguém pode adorar ser governado por um ladrão semianalfabeto e detestar o juiz arrogante, ou vice-versa, mas tudo indica que quem aprova um aprova outro. E muitos desses apoiadores têm uma desculpa que pode ser considerada aceitável, pois agem por ignorância ou deficiência intelectual.
Incapazes de interpretar textos simples, compreender princípios legais básicos e raciocinar por conta própria, eles aceitam qualquer absurdo defendido pelos que têm espaço na mídia cúmplice do regime ou se dizem autoridades, defendendo até mesmo a censura das redes para que alguém decida por eles o que podem ou não ver.
Mas junto desses imbecis que acreditaram na picanha com cervejinha está a minoria dos que sempre tiveram plena consciência do desastre representado pelo regime PT-STF e mesmo assim juram que ele é maravilhoso e o defendem. Como hoje é o dia deles, o Dia da Mentira, podemos perguntar: Por que eles mentem?
Em primeiro lugar, obviamente, por dinheiro. De uma pequena bolsa indevida ao financiamento de uma ONG picareta, um carguinho inventado ou um empréstimo bilionário que nunca será pago, eles são beneficiados pelo desgoverno e não se importam se as taxas aumentarem, a dívida pública explodir ou as estatais quebrarem.
Outros nada ganham, mas apoiam o desgoverno porque se sentem psicologicamente como parte dele. Entre estes, os mais ideologizados equiparam suas mentiras às do regime e as veem como prova de sua superioridade frente à moral pequeno-burguesa, sorrindo interiormente com desdém quando a dona de casa pegando tomate ao seu lado reclama do aumento do preço que ele paga com satisfação.
E há os que se sentem especialmente atraídos pelos aspecto maldoso do regime. Estes vibram com a licença para assassinar bebês de 9 meses (e mais ainda quando o líder mente ser contrário ao aborto), defendem as prisões políticas e gritam "sem anistia!", torcendo para que mais alguns inocentes possam morrer ou apodrecer no cárcere.
Poderíamos subdividir cada uma dessas categorias ou discorrer sobre os que se enquadram em mais de uma delas, mas isso seria supérfluo. O fato concreto (como eles dizem) é que esses mentirosos têm o que comemorar no dia de hoje, pois continuam dando as cartas no país. Um dia, porém, o chicote muda de mãos.
A Verdade saindo do Poço (Jean-León Gérôme, 1896). A Mentira a convidou para um banho no poço e a Verdade aceitou. De repente a Mentira saiu da água, vestiu as roupas da Verdade e se mandou por aí enganando geral. Despida, a Verdade nua e crua foi desprezada pela humanidade, mas guarda o chicote com que ainda a castigará.
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