quinta-feira, 31 de outubro de 2024

Muito lixo para limpar

Você já deve ter visto os artigos por aí, todos com variações do mesmo tema: a economia dos EUA vai muito bem com a dupla demente/woke, mas o danado do eleitor americano teima em pensar o contrário. Pobres jornalistas de esquerda, como se esforçam aqui e lá. E pelo jeito não estão tendo resultado.

Os daqui ainda receberam a missão adicional de convencer os eleitores de que não foi o Molusco (que mais uma vez precisou se esconder do povo e não ganhou quase nada), mas Bolsonaro quem foi flagrantemente derrotado nas eleições municipais. Nós já abordamos esse assunto, mas como eles insistem, podemos insistir também.

O truque dos caras consiste em esquecer do primeiro turno e se concentrar no segundo, onde os candidatos mais ligados a Bolsonaro tiveram várias derrotas. É evidente que disputar muitos segundos turnos é uma prova de poder político por si só, mas eles fingem não saber disso.

Fingem também esquecer o que aconteceu onde Bolsonaro enfrentou diretamente a extrema esquerda no segundo turno. Ele perdeu em Fortaleza por uma ninharia de votos (sempre isso!) e deu lavadas em cidades como São Paulo e Porto Alegre, onde participou de chapas em que indicou pessoalmente o vice.

Suas derrotas aconteceram onde a esquerda não chegou ao segundo turno. Um exemplo é Curitiba, onde o Capitão também indicou o vice do vencedor, mas a candidata mais próxima dele era a Cristina Graeml. É evidente que a maioria dos 20% de votos obtidos pela esquerda no primeiro turno acabou indo para o menos bolsonarista no segundo.

Não há aqui nenhuma novidade. Se um candidato mais ou menos de centro chegar ao segundo turno com boa votação, suas chances de conquistar o voto de quem ficou de fora (seja esquerda ou direita) e vencer a eleição são enormes. O problema é ele chegar lá com a boa votação, principalmente numa eleição presidencial.

De volta ao lixo

"Republicanos não disfarçam plano para desacreditar pleito nos EUA (Tentativa de sabotagem já corre solta em vários estados com incêndios de urnas, intimidação e processos na Suprema Corte)" é o título do mais recente artigo (aqui) de Lúcia Guimarães, que chegou a fazer compras com a Pocahontas ao chegar em Nova York.

Você nem precisa ler para saber que o texto é repleto de adjetivos ofensivos, denúncias sem pé nem cabeça e todo o resto do arsenal que os "progressistas" adoram utilizar contra os que chamam - sem provas, como diz a Foice - de fascistas, nazistas e "incels" (ofensa que Tia Lúcia reserva para seu odiado Elon Musk).

Tudo bem até aí, ela é uma militante de redação, uma guerreira tentando destruir o seu inimigo de todas as formas. O problema é que essa gente extremamente agressiva quer ser tratada com delicadeza por quem ofende, espantando-se e pedindo os sais quando isso não acontece.

Em mais um exemplo disso, bastaram algumas respostas agressivas ou irônicas em seu X para titia se dizer perseguida pelo "gabinete do ódio" e bloquear o acesso de não convidados. Tudo banhado por novas críticas raivosas ao incel que cometeu o crime de acabar com a censura dos cabelos azuis na plataforma.

Isso só pode ser doença, esse pessoal não tem uma mente normal.

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