Sílvio Almeida é um boçal, um sujeito tacanho. Seus escritos são pobres, repletos de erros. Sua incapacidade argumentativa é flagrante. Foi discutir na Câmara e produziu recortes ao estilo Marçal para dizer que venceu o debate, mas quem o assistiu sabe que ele foi jantado pelo Nikolas Ferreira.
Quem diz isso não é nenhum extremista de direita, mas o "filósofo" Paulo Guiraldelli em seu canal do Youtube. Ele diz também que Nikolas é fraquinho, que Bolsonaro destruiu setores do governo (Paulo confunde inchar com administrar) e outras bobagens que se espera de um esquerdista ferrenho.
Mas o tema era o ministarado e o modo como ele foi destruído é espantoso. Com direito a confissão de que o toleravam porque não tinham conseguido formar um "intelectual negro" decente, o amigão de ontem foi descartado como lixo não reciclável.
Num pequeno exemplo do nível dos ataques, Paulo diz que, ao perceberem sua flatulência, os funcionários do ministério apelidaram o chefe de Sílvio Alpeida. Não sei vocês, mas para mim fica a imagem da moça sendo encoxada pelo tonton macoute fedendo a pum. É para acabar com o camarada.
Falando em moça, temos as duas aí de cima. A da esquerda é a Deolane, que voltou para a cadeia porque descumpriu acintosamente uma das condições de sua liberdade condicional. Porém, apesar dos crimes graves de que é acusada, ela obteve essa liberdade graças à norma do STF que beneficia mães de filhos menores.
A outra é a cabelereira Débora Rodrigues dos Santos, que escreveu com batom numa estátua e estava presa desde janeiro de 2023 sem ser formalmente acusada. O pessoal reclamou e o tribunal tomou providências. Não, não a libertaram. Eles formalizaram a acusação e a jogaram numa prisão 200 quilômetros mais distante de seus filhos.
E tem gente que apoia
Eu acreditava que muitos esquerdistas defendiam ditaduras como a cubana porque não estavam lá. A gente lê que milhares morreram no terremoto da China e não dá importância. Como "Cuba" era algo distante, eles não se comoviam com relatos de pessoas normais esquecidas na prisão ou mortas por reclamarem do governo.
Os comentários das notícias sobre os presos do 8 de janeiro mostraram outra coisa. É enorme o número dos que apreciam a tortura de inocentes. O desvio psicológico que os leva a idolatrar ladrões inclui esse componente, essa satisfação com o sofrimento alheio que, como mostra o ataque do filósofo, pode se voltar até contra antigos companheiros caídos em desgraça.
Não sei se o termo técnico adequado é sadismo, mas é mais ou menos por aí.
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