O Globo de ontem e hoje: Congresso ignora queimadas e só cuida dos próprios interesses (artigo de Vera Magalhães); País precisa de mais ação e menos conversa contra queimadas (Elio Gaspari); País não sabe agir diante dos incêndios (Roberto da Matta); Gravidade climática faz tudo parecer insuficiente (Miriam Leitão).
É outra ação coordenada de propaganda, única área com a qual o desgoverno realmente se preocupa. O sujeito da frase, que era o presidente no tempo de Bolsonaro, agora é qualquer um menos o incompetente que, depois de quase dois anos, declara que "nós precisamos fazer alguma coisa contra as queimadas".
Ah, o malandro vai finalmente arregaçar as mangas e combater o fogo? Que nada, como bom esquerdista ele acredita que os problemas se resolvem criando um departamento cujo nome se refira a eles. Geralmente é um ministério ou uma secretaria, a ideia atual é uma tal de Autoridade Climática.
Conhecendo o lulopetismo, o verdadeiro objetivo deve ser montar uma mini-ONU que eles lotarão de companheiros para tentar mandar em tudo (pois o clima a tudo afeta) mesmo quando não estiverem mais no governo. O Congresso perceberá o truque e a imprensa vendida o acusará de impedir a "solução" do meliante.
Na melhor das hipóteses, a Autoridade Climática seria outro cabide de empregos cujos funcionários jogariam conversa fora e bateriam cabeça com o ministério da ET e outros controles já existentes. Uma inutilidade como o tal Ministério da Reconstrução do RS, porém permanente. Enquanto isso, o fogo...
Arroz
Falando nas enchentes do Sul, eles tentaram importar arroz sem necessidade, a falcatrua foi descoberta e o episódio abafado. Mas, dias desses, um amigo petista me explicou o que realmente aconteceu: os arrozeiros safados estavam querendo se aproveitar da tragédia para aumentar os preços, o governo fingiu que ia importar o produto para assustá-los, eles voltaram atrás e a compra foi cancelada. É fogo.
Bônus
Falando em proteção ao meio-ambiente, o governo de Berlim vai lançar um projeto contra o lixo eletrônico já testado em outras cidades alemãs. Eles estimularão a população a consertar aparelhos defeituosos com um bônus que pode ser solicitado via internet e cobre 50% do preço do conserto até o limite de 200 euros.
Imagine como seria por aqui. Falsos reparos e preços duplicados de comum acordo entre técnicos e clientes, queixas na polícia contra técnicos que não repassaram metade do bônus ao cliente, quadrilhas usando nomes falsos para forjar consertos em grande quantidade, gente alugando peças defeituosas para os vídeos de solicitação, falta de repasse dos valores prometidos etc.
Para apurar as irregularidades e administrar todo o processo, o governo criaria um novo órgão. Como tudo seria feito para combater as mudanças do clima, o pessoal da própria Autoridade Climática poderia cuidar disso. O problema é que eles já estariam em greve por mais funcionários e melhores condições de trabalho.
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