Elas, as ditaduras de verdade, adoram um careca. É só lembrar das principais. No socialismo soviético, Lenin e Beria. No fascismo, o ex-socialista Mussolini. O nacional-socialismo não tinha nenhum na cúpula, mas a imagem do SS careca é tão forte que os neonazistas ainda raspam a cabeça hoje em dia.
Cuba é uma exceção, mas só porque manter a careca exige hábitos de higiene abominados pelos revolucionários. E o lulopetismo, representante do socialismo entre nós, não poderia deixar de ter os seus. O chefão é apenas parcialmente careca, mas seu desgoverno mantém nada menos que dois deles no centro das atenções.
Ambos são mestres do deboche, aquele plus da maldade que só os vocacionados têm. O da justiça inventa leis que não existem, descumpre as que existem, condena inocentes a penas altíssimas, persegue cidadãos por motivos pessoais e tenta calar a população.
O que deveria cuidar dos direitos humanos não fica atrás. Além de não ter feito nada de útil em quase dois anos, seu hobby era bolinar as mulheres ao seu alcance, de alunas que precisam de nota a ministras que seriam reprovadas em qualquer exame.
Um já é internacionalmente conhecido por seus abusos, mas continua firme na posição. O outro dançou, pois cometeu o erro de mexer com a sua própria turma, único pecado que os inimigos da liberdade não perdoam. Se incomodasse apenas as direitistas...
Mas não leve a sério essa conversa de que ele está desesperado com o baque na carreira. É tudo teatro. Logo eles o enfiarão em alguma boquinha, no próprio governo ou em uma de suas inúmeras ONGs. Financeiramente ele deve ficar até melhor. Os autoritários gostam deles, não deixarão um dos seus carecas maldosos no sereno.
Eles fazem seu papel
Adalgiza Maria Dourado é a idosa condenada a 14 anos que corre o risco de se suicidar após voltar para a cadeia porque sua tornozeleira eletrônica não emite sinal na entidade beneficente onde trabalha como voluntária. O caso faz lembrar a gravação em que a filha do Clezão intui o que se passou e, já quase chorando, pergunta, com um fio de esperança, onde está seu pai e o que aconteceu com ele.
Deve ser realmente desesperador. Como foi para o judeu sob o nazismo, o gulag sob o comunismo e todo indivíduo que, sem ter feito nada de grave, passa a ser tratado pelos poderosos de plantão como "um animal a ser extirpado", como o asqueroso ex-presidiário descreveu os agredidos no aeroporto de Roma.
Mas os dois carecas não se abalam com os sofrimentos que causam. Um torceu a lei para inventar crimes, o outro fingiu que esses casos não afrontam os direitos humanos. Eles são assim. É por isso que as ditaduras gostam tanto deles.
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