terça-feira, 4 de junho de 2024

Alemanha - Governo mata policial

A BBC sempre foi meio esquerdista, mas sua página em português era uma fonte de assuntos interessantes na época em que se limitava a traduzir originais oriundos da Inglaterra ou de outros países. Foi do verbo já era, um belo dia eles engrossaram a equipe local e passaram a encher aquilo de artigos de brasileiros.

Até temas genuinamente ingleses começaram a ser assinados por brazucas radicados, com duas consequências nefastas: os novos autores enchiam linguiça para seguir o padrão europeu de textos mais longos; o esquerdismo de antes se tornou mais militante, mais próximo das preferências pessoais da maioria de nossos jornalistas.

Talvez isso aconteça porque os membros dessas sucursais se sintam mais livres do que os colegas submetidos ao mercado nas Folhas da vida. Pois o que aconteceu na BBC se repetiu com mais vigor no El País Brasil, um panfleto ao estilo 247 durante o período, já encerrado pela matriz, em que manteve uma equipe nacional independente.

Agora o fenômeno volta a aparecer no DW Brasil. Como as anteriores, a agência alemã tende à esquerda, é defensora da ONU, da "emergência climática" e de toda a agenda globalista. E o recente caso do islâmico que assassinou um policial a facadas comprova que sua sucursal brasileira é pior.

Todos viram o vídeo em que o sujeito invade uma manifestação contra imigrantes e sai esfaqueando quem vê pela frente. O organizador do evento cai durante a luta e um policial esquece do resto para imobilizá-lo, tornando-se presa fácil quando o Adélio de turbante se desvencilha dos que o seguravam e o ataca pelas costas.

Não vi a manchete original, mas um comentarista colocou uma da DW em inglês que destacava, corretamente, o assassino e a vítima. Porém, sabendo que muito brasileiro só lê a manchete, os radicais da DW Brasil criaram a que vemos no print acima, em que tentam culpar a "extrema direita" pelo crime.

Eles se corrigem um pouco nas letrinhas menores do resumo a seguir, mas ainda sem fazer qualquer referência à origem e à motivação do "agressor", que são fundamentais para explicar esse caso de terrorismo político (não de "criminalidade"). E há uma última desonestidade.

O policial não "acudia" a vítima, um direitista monitorado pela polícia que correu em sua direção assim que a confusão começou. Ele tentava prender a vítima! E enquanto isso o esfaqueador era enfrentado pelos demais participantes do protesto pacífico, todos eles civis desarmados!

Por que os vários policiais que ali estavam agiram desse modo estranho, antinatural, com mais rigor e rapidez contra a vítima do que contra o agressor? Não é difícil adivinhar: Certamente porque tinham ordens para se concentrar no líder dos "ultradireitistas" e neutralizá-lo ao menor sinal de confusão.

Quem matou foi o islâmico. Mas quem permitiu a morte do rapaz foram os que estão na origem dessas ordens, os falsos democratas de esquerda que insistem de modo paranoico e totalitário em criminalizar a oposição. Se é para torcer a manchete, uma mais adequada seria a que escolhemos para o título.

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