Nos lares, nos bares, em todos os lugares, os brasileiros normais repetem que o STF é a maior vergonha nacional. Assim, não poderia ser outro o resultado de uma pesquisa sobre o tribunal, realizada pelo Instituto AtlasIntel poucos dias atrás. Vamos aos seus números.
Antes, porém, observe que falamos acima em brasileiros "normais". Lembre que nós temos aquela minoria de completos idiotas que acredita no golpe das velhinhas desarmadas, na seriedade do arcabouço fiscal e em tudo o mais que os responsáveis pelo verdadeiro golpe de 2022 lhe dizem para acreditar.
Eles infelizmente votam como todos, mas não podem ser considerados em termos de opinião porque não tem nenhuma, apenas repetem a de seus manipuladores. Seu percentual varia em cada assunto, mas, para facilitar, nós o estimamos em 20% e traçamos uma linha para separá-los dos demais na figura abaixo.
Com isso, a situação do tribunal bolivariano que não ousa dizer seu nome se torna ainda pior. A média dos que o consideram péssimo, em torno de 40% na pesquisa, passa a ser de 50% entre os brasileiros normais. Ou seja, metade da população capaz de pensar diz que o atual STF é péssimo em praticamente tudo.
Como se não bastasse, qualquer diminuição do "péssimo" é compensada pelo aumento do "ruim". E a soma de ambos com o "regular" é simplesmente avassaladora. Reunindo "ótimo" e "bom", a avaliação positiva do STF não passa de 15% entre os brasileiros normais.
A avaliação individual dos ministros é mais complicada por três fatores: a imprensa e os demais manipuladores protegem uns e atacam outros; há ministros discretos e há os que só falta pendurar uma melancia no pescoço; os ministros que participam do esquemão agem como zagueiros que se revezam para bater nos adversários.
Num exemplo disso, neste instante Toffoli é considerado o pior de todos porque está na sua vez de ocupar a vitrine, executa uma missão particularmente impopular e é criticado por expressiva parcela da grande imprensa, que finge estar horrorizada com essa parte do acordão (não confundir com acórdão).
Ao final, fica a pergunta: Com a possível exceção da Venezuela, exemplo maior do modelo bolivariano de ditadura através do Judiciário, existirá alguma Suprema Corte mais distante dos objetivos para os quais foi criada do que a nossa? Não dá para ter absoluta certeza, mas é bem provável que não.
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