Essas jornalistas que vivem em Nova York desde 1759 são mesmo divertidas. Dia desses, aquela que nós acompanhamos estava angustiada, sem saber o que fazer com as pessoas que, embora cultas e solidárias como ela, não reconhecem o perigo de Trump e dizem que não há diferença entre ele e o velhote mentalmente lesado.
Logo depois, no entanto, as coisas mudaram. Ela não quis revelar o nome do santo que a socorreu, mas deixou algumas pistas sobre a mecânica do seu milagre. Sem trocadilhos de baixo nível, parece que o negócio é entrar pela brecha do amor:
Outra dica importante, que ela acrescentou a seguir, é que nenhum esquerdista consciente deve humilhar os que doutrina com sua superioridade moral e intelectual. O objetivo é fazer os estúpidos concordarem com você e continuarem do seu lado, pois você precisará da ajuda deles para combater o mal maior:
Entre os queridos que devem abrir os olhos talvez Lúcia inclua a grande imprensa, que em sua opinião está repleta de desavisados que não alertam o leitor para o perigo fascista e ainda auxiliam Trump ao destacarem temas que o favorecem, como os crimes cometidos por imigrantes ilegais.
No entanto, em artigo do City Journal reproduzido na Gazeta do Povo (aqui), o escritor e ex-diplomata Dave Seminara sustenta que ocorre exatamente o contrário: os jornalistas de viés esquerdista acobertam a maioria desses crimes, omitindo-os diretamente ou através de truques que escondem a identidade de seus autores.
Na segunda opção, "imigrante dominicano ilegal" passa a ser "jovem da periferia de Boston". Mais ou menos o que a nossa imprensa faz nos casos em que há assassinatos entre gays e "cliente leva o garoto de programa pra casa" torna-se "médico convidou o rapaz que havia conhecido no bar".
Quem tem razão? Sem querer tucanar, os dois. A mídia esconde os casos que pode, mas se vê obrigada a esmiuçar os mais escabrosos. E isso auxilia o Laranjão, pois os ilegais acabam sendo associados a ataques terríveis na mente do eleitor que, como é natural, presta mais atenção à violência que à quantidade dos crimes.
Alguém precisa contar para a Lúcia que seus amigos pensam estar fazendo o melhor, mas estão dando um tiro no pé com essa estratégia. Porém contem com cuidado, aos pouquinhos, "seu gato subiu no telhado...", nada de tripudiar sobre a estupidez da querida ou de seus coleguinhas.



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