Aproveitando que os suspeitos de sempre estão tentando levantar a bola das "mudanças climáticas", Paula Schmitt relembrou um recente artigo em que aborda a origem de tudo isso e a interessante troca do terror do frio pelo do calor. Com pequenos cortes, nós o reproduzimos abaixo.
O aquecimento resfriado e o semsenso científico
Um tweet que continua no perfil do Fórum Econômico Mundial desde 2020 ganhou a fama que merece. Abaixo da imagem de um planeta desolado, o texto desafia a credulidade até dos menos inteligentes: "Vênus já foi como a Terra, mas a mudança climática o tornou inabitável".
Mas por que perder o tempo dos meus leitores com tamanha imbecilidade? Porque tal imbecilidade é uma síntese do discurso sobre as "mudanças climáticas", e ilustra com perfeição a maneira como uma minoria de canalhas consegue enganar milhões de pessoas de mente simplória e facilmente influenciável.
Para quem está chegando agora, o Fórum Econômico Mundial, ou WEF, é um governo global não-eleito associado às Nações Unidas e formado por bilionários que se encontram regularmente em Davos para decidir como controlar o mundo e o que fazer com o excedente de humanos, conhecidos na Alemanha nazista como "comedores inúteis".
Vale aqui lembrar que a eugenia não foi invenção do nazismo – ela foi apenas aprimorada e sistematizada no regime de Hitler. Antes do nazismo, a eugenia era teoria aceita e implementada nos EUA, mais especificamente na Califórnia. Ela vem sendo defendida e financiada há décadas por bilionários (Carnegie, Rockefeller, WEF) e pela elite intelectual (Harvard, Princeton, Yale, Stanford).
Não por acaso, essa elite é a mesma que vem há décadas dizendo que as mudanças climáticas vão destruir o mundo. Mas, inicialmente, o fantasma usado para amedrontar os mais sugestionáveis era o "esfriamento global", e não o aquecimento. A revista Newsweek dizia em 1975 que o mundo estava esfriando. Era esse o roteiro autorizado na época. No ano anterior a Time publicou um artigo em forma de pergunta: "Uma Outra Era do Gelo?". A revista não deixa dúvida quanto à resposta e ao culpado pelo problema:
Não importa quanto o clima varie de lugar para lugar e de tempo em tempo, quando meteorologistas tiram uma média das temperaturas ao redor do globo eles descobrem que a atmosfera vem se tornando gradualmente mais fria nas últimas três décadas. Essa tendência não dá indicação alguma de reversão. Cassandras climatológicas estão ficando cada vez mais apreensivas, porque as aberrações climáticas que elas estão estudando podem prenunciar uma nova Era do Gelo.
O climatologista Reid A. Bryson e outros sugerem que a poeira e outras partículas lançadas na atmosfera como resultado da agricultura e da queima de combustíveis pode estar bloqueando mais e mais a luz solar e impedindo que ela chegue na Terra e aqueça a superfície.
Como pode o "consenso científico" ter mudado de posição de forma tão radical, e ir do "esfriamento global" para o "aquecimento global" de maneira tão rápida e coesa? A resposta é simples: esse consenso nunca existiu. O consenso que de fato existe foi combinado no cartel que mostrou suas partes íntimas na pandemia.
Esse grupelho se autonomeou "consórcio de imprensa", e quero aproveitar para parabenizá-los por esse lapso de honestidade, porque um veículo que é parte de um consórcio faz tudo, menos jornalismo. Jornalismo é a busca pela verdade, e a verdade jamais precisa ser combinada com antecedência – a mentira, contudo, não pode prescindir de um ensaio, e qualquer criminoso que trabalha em grupo sabe disso.
É fácil identificar os que já deixaram de fazer jornalismo. Recentemente, fomos brindados com uma amostra explícita. O outrora respeitado Estadão fala de um vencedor do Prêmio Nobel de Física que discorda que esteja acontecendo uma crise climática. Seguindo a regra jornalística do "homem que morde o cachorro", isso é bombástico: um prêmio Nobel se opõe ao (que a mídia chama de) consenso científico. Mas o que fez o Estadinho? Impedido de ignorar a notícia, deu-lhe o seguinte título:
Ganhador de Nobel da Física se tornou negacionista, conheça John Clauser
É isso mesmo que vocês leram. Em vez de dizer que o ganhador do Nobel de Física de 2022 se opõe ao "consenso científico", o Estadinho diz que ele virou "negacionista". Para o jornal, o prêmio Nobel não faz daquela opinião algo digno de ser escutado, ao contrário: a opinião que destoa do consenso é que faz de um dos maiores cientistas vivos alguém que não merece respeito. Diante de tudo isso, admito que de fato existe uma notícia bombástica aí, ainda que involuntária, porque nessa chamada foi revelado de forma inconteste o nível do QI médio dos leitores desse jornal.
E John Clauser não foi o único vencedor do Nobel a refutar o falso consenso da catástrofe climática. Ivar Giaever, outro vencedor do Nobel de Física, também assinou a Declaração Mundial do Clima com mais de 1.600 pessoas, inclusive cientistas, que afirma que "não existe emergência climática". O texto da declaração científica foi ignorado pelos órgãos de propaganda.
Por falar em notícia bombástica que você nunca viu na mídia: sabe quando aconteceu a temperatura mais alta já registrada na Terra? Foi em 1913. Ela foi medida na região desértica do Vale da Morte, na Califórnia, e nunca foi superada no mesmo local.
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