Acredite se quiser, o título acima está em destaque na Folha de hoje. Ainda bem que eles avisaram, não é mesmo? Mas se você já achou essa parte ridícula, espere para ver o título completo: "Mundo não vai acabar em 3 anos, ao contrário do que diz post com fala de drag queen fora de contexto."
Sim, "o maior jornal do país" está tentando explicar o que uma drag queen disse meses atrás num videocast qualquer. Alguém publicou a parte em que "ela" comenta que uma amiga cientista garantiu que não passaremos disso. E como o post viralizou, a Super Foice saiu a campo para combater a desinformação.
Combater do seu jeito. Eles conseguem encontrar outro trecho do videocast em que a drag esclarece que não está falando do fim de verdade, mas do surgimento de levas de refugiados climáticos, da impossibilidade de manter a vida nos oceanos que terão mais plásticos do que peixes e catástrofes similares.
E aí o texto explica que está tudo certo, é assim que vai ficar. Mas não necessariamente no prazo dado pela "amiga cientista", pois um estudo mostra que os peixes só morrerão em 2050, o famoso IPCC decretou que ainda temos alguns meses para evitar que a temperatura suba definitivamente e toda aquela conversa.
Eu cheguei a imaginar que o autor da matéria sem assinatura está pegando uma das apresentadoras do videocast (ou ambas, sabe-se lá) e quis ganhar pontos com a namorada. No entanto, ainda que isso tenha acontecido, seu trabalho só foi publicado porque segue a atual linha do jornal.
Eles querem se mostrar mais sérios que aquilo que circula pela internet, mais profundos. E não querem que o discurso humanoaquicementista seja definitivamente desmoralizado com previsões que logo se mostrarão falsas.
Aquela notícia de que o mundo praticamente acabaria em doze anos a partir de 2018 não se repetiu. A seita até fala por aí em 2030, mas como um limite para a reversão a partir do qual, se nada for feito, tudo vai piorar. Se daqui a seis anos você disser que nada mudou, eles responderão que está mudando.
20% do tempo
Segundo fonte que parece segura, o agricultor europeu pode gastar até um quinto do seu tempo de trabalho apenas para preencher burocráticos relatórios ambientais. Imagine então o que ele dispende de tempo e dinheiro para se adequar às normas por trás disso, impostas pelos que se julgam salvadores do planeta.
Sem prejuízo de outros, esse é, ao que tudo indica, o maior motivo pelo qual tantos agricultores passaram a protestar repentinamente Europa afora. E o motivo pelo qual esses protestos são tão pouco e mal noticiados pela nossa imprensa cartelizada e subordinada à agenda globalista.
Tamanha é a revolta que já se dá como certo que os globalistas terão que recuar depois de décadas de avanços. Mas não comemore cedo demais. Derrotados na Europa, eles podem se voltar com mais vigor para países culturalmente mais fracos, governados por corruptos que manipulam com facilidade. A bomba virá para cá.
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