Fui ver como estava o jogo no SportTV, cliquei no botão do canal e acabei assistindo o desconhecido que comentava na GloboNews. Destoando dos colegas que parecem à beira de um ataque de nervos, Mauro (a apresentadora disse seu nome ao agradecer sua participação) tinha um aspecto sereno e falava com calma.
Ele argumentava que os vizinhos precisam se unir para eliminar os focos da dengue porque "nessa fase a vacina não será solução". Foi o que me chamou a atenção. Que história é essa de fases? Será que a doença tem etapas e existe alguma questão técnica que nós desconhecemos?
Nada disso. Acelerando a voz, ele soltou a pérola como se fosse uma rápida observação: "Ela só será solução para quem for vacinado." Ah, a fase a que ele se referia era aquela em que a vacina que existe não foi adquirida por decisão do genocida degenerado - degenerocida - que um pessoal levou da cadeia para a presidência.
Para quem prestou atenção, a sabujice foi ridícula. Porém Mauro permaneceu impávido, desacelerou novamente e usou seus últimos segundos para revelar que ficou meditando sobre seu tema enquanto assistia a reportagem anterior sobre o Chile. Ué, meus botões se entreolharam interrogativamente, tem dengue no Chile?
Não tem, a reportagem era sobre os incêndios que assolam o país. O link entre as duas coisas, de acordo com Mauro, é o aquecimento global. Aquece lá, pega fogo no mato. Aquece aqui, o mosquito passa a matar as pessoas. Uma passada de pano extra para o verdadeiro patrão.
Catapora
Dá para fazer até marchinha de carnaval: "Cata, cata, cata, catapora, não tem vacina, só tem demora." Está faltando vacina contra catapora! O desgoverno não foi capaz de prever que o estoque acabaria e agora está fazendo uma "compra internacional de emergência" para atender os estados já desabastecidos.
Compra de emergência, todo mundo sabe, costuma ser mais cara. É mais grana rolando, comissões mais altas. E, muito provavelmente, mais intermediários cantando aquela outra marchinha: "Ei, você aí, me dá um dinheiro aí, me dá um dinheiro aí."
Covid
O infectologista Francisco Cardozo fez um levantamento entre seus pacientes. Quem tomou qualquer das duas tríplices (tétano, difteria, coqueluche e sarampo, rubéola, caxumba) não teve nenhuma dessas doenças. Quem se vacinou contra a pólio, hepatite B e febre amarela, também não. 0% de casos.
Mas entre os que se vacinaram contra a covid, 99% contraíram a doença. Dá para chamar isso de vacina? Vale a pena participar desses experimentos com DNA quando a imunidade de rebanho já foi atingida? É conveniente injetar essas substâncias em crianças que já não eram afetadas no auge do surto?
É claro que não. Algumas dessas "vacinas" estão até proibidas em outros países, ninguém as aplica compulsoriamente. Mas são essas que o desgoverno que não compra o que precisa quer obrigar o pessoal a tomar. Por quê? Um possível motivo é que elas são muito mais caras. Ei, você aí, tem um petista aqui, tem um petista aqui.
Malária
9,3% dos casos de malária no Brasil acontecem entre os yanomamis. Alexandre Garcia conversou com uma pessoa que conhece o setor há 60 anos e descobriu que esses índios vivem em lugares altos, mas, ao invés de ir até eles, o desgoverno os obriga a descer até os baixios em que estão os mosquitos.
E por que as crianças yanomami são mais atacadas? Porque, segundo a mesma fonte, a "assistência" do pessoal consiste em lhes dar banho com bastante sabonete, cujo cheiro atrai o mosquito. São aqueles problemas que, como disse a ministra fantasiada de índia, a turma do degenerocida falastrão levará mais um ano para detectar.
Em tempo
Mauro, descobri agora, é Mauro Paulino, ex-diretor do Datafolha. Está em casa.
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