Mais de 200 milhões de visualizações no X, quase 17 milhões de visualizações e retransmissões no Youtube. Isso é o que obteve o vídeo da entrevista dada pelo Putin ao Tucker Carlson, que já obteve números equivalentes em outras ocasiões e sempre tem uma audiência medida em dezenas de milhões.
Ótimo pra ele. Mas bom pra nós porque o jornalista Paulo "neto do ditador" Figueiredo, hoje exilado nos EUA em virtude da perseguição do STF, deu uma entrevista ao Tucker, contando, segundo dizem, tudo o que está acontecendo por aqui. É mais uma luzinha no túnel, esperamos pela sua publicação.
Quem também está nos ajudando em termos internacionais é o Molusco, que ontem voltou a dizer que Israel é "genocida". Seus defensores dizem que ele está se queimando com europeus e americanos para se tornar líder do tal Sul Global, mas a verdade é que nem os párias devem levá-lo muito a sério. Está se queimando de graça.
Outro favor do sujeito foi abordado na coluna que o teólogo Guilherme de Carvalho assina hoje na Gazeta do Povo. Após comentar a ligação dos evangélicos à Terra Santa e reiterar que as tentativas de abafar o "deslize" molusquiano serão inúteis, Guilherme conclui:
Se Lulx conseguirá reverter o mal-estar dentro da bancada evangélica? Talvez, com seus favores. Mas entre as massas evangélicas o dano será irreversível. Se há um fato bem estabelecido e público para os crentes é que a extrema esquerda brasileira, agora embalada no colo presidencial, é antissemita e anti-evangélica. E quem carimbou essa percepção foi o próprio Lulx, a alma mais honesta do país, em seus honestíssimos improvisos.
Monstro verde
Agora que está tentando emplacar (aparentemente sem muito sucesso) uma nova publicação, Diogo Mainardi lança um tuíte atrás do outro e eu costumo lê-los. Foi assim que descobri que, em menos de uma semana, ele atacou dois nomes que acabamos de citar.
Lulx? Putin? Esses são criticados com frequência por lá, mas me refiro a Tucker Carlson e a Gazeta do Povo. O jornalista porque teria se rebaixado a escutar Putin sem contestá-lo mais fortemente. O jornal porque teria se transformado numa mera voz do bolsonarismo.
As duas acusações poderiam ser rebatidas com tranquilidade, mas o ponto é a virulência de Diogo contra gente que segue a linha que escolheu com sucesso. Sobre TC já falamos acima. E, desde que migrou para a internet, a GP se transformou de um jornal provincial num fenômeno de assinaturas (quentes) em nível nacional.
Um profissional respeitado mundialmente, uma publicação que está dando muito certo no mundo virtual. São as duas coisas que Dioguito gostaria de ser e ter. E que estavam em seu horizonte até sua decisão de ofender o leitor antipetista que apoiou o Antagonista e ser por ele abandonado.
É inveja, mas inveja é a mãe do isentão. Ele, que se imaginava líder do antipetismo, não se conformou ao perceber que a posição era de Bolsonaro e passou a odiá-lo mais que ao próprio PT. Já deveria ter entendido que isso não leva a nada além de mais prejuízos. Mas, pelo menos no caso do Dioguito, não aprendeu nada.
A inveja - Giotto (1266-1337) - obra exposta em Pádua, a 40 km de Veneza.
Nenhum comentário:
Postar um comentário