quarta-feira, 10 de janeiro de 2024

Quanto mais isento melhor

Na verdade não irrita (hehe), mas se tem uma coisa que me irrita é ver a choradeira de isentões como os antas Sabino e Mainardi com as falcatruas do PT. O que os caras esperavam ao fazer campanha para que não se votasse contra o partido e o sujeito que concentra o que de pior existe na política brasileira?

Agora é o Dioguito quem fica reclamando que o advogado do Joesley assumirá o ministério da Justiça. Que grande diferença faz se for ele ou outro, todos são petistas, seguem a orientação do grande líder presidiário (ou de quem o comanda, não sei bem).

No governo anterior o cargo era do juiz da Lava Jato, que poderia ter pulado de lá para o STF se não tivesse se revelado um imbecil em termos políticos. Mas gente como Diogo dizia que isso era pouco, queria que o PR se subordinasse ao seu ministro, como se este tivesse sido o eleito. Deu no que deu.

Pior que eles, que se dizem isentões, é gente como seu colega Caio Blinder, que assume ter votado no Molusco porque Bolsonaro seria um monstro que instalaria uma ditadura em que as pessoas seriam censuradas e poderiam ser presas sem o devido processo judicial e tudo aquilo que na verdade é o consórcio PT-STF quem faz.

Aliás, se eles achassem mesmo que os dois candidatos eram iguais deveriam, reconhecendo o protagonismo do STF, votar no Bozo para dividir o poder de tribunal num 7x4 ao invés de manter o 9x2. O pior que poderia acontecer seria as duas facções se unirem. Mas isso já se tem o mais provável é que uma atenuaria a atuação da outra.

Os isentões são poucos, mas, numa eleição apertada, podem ter feito a diferença. E a troco de nada, porque a próxima eleição também oporá Bolsonaro ao PT. É difícil dizer de onde eles tiraram a fantasia de que a linha política derrotada numa eleição desaparece de vez. Até nisso são idiotas.

Quotas

A notícia da Gazeta do Povo é quase inacreditável. Depois de ajudar a bandidagem carioca a se instalar comodamente nos morros e convidar colegas de outros estados para desfrutar de sua segurança, Fachin, agindo através do CNJ (que o PT criou pra isso mesmo) quer que a polícia do Rio obedeça às normas definidas por ONGs esquerdistas.

Uma das regras é que a letalidade policial deve diminuir em 70%. O pessoal da segurança diz, obviamente, que isso depende mais dos bandidos do que deles. Mas o cancelador de processos não quer nem saber, quer que estabeleçam um limite para as mortes de bandidos. Não de policiais ou de cidadãos, é evidente.

Isso está ficando surreal.

Nenhum comentário:

Postar um comentário