quinta-feira, 11 de janeiro de 2024

Sumiu de repente!

Não posso garantir exatamente quando porque não acompanho todo dia, mas, de uma hora para outra, tudo mudou. Você observa a capa dos três principais jornais do eixo Rio-SP e não encontra uma única referência a Bolsonaro, Bolsonaro, Bolsonaro. No UOL também não tem. E nem no Esgotão.

Talvez na Choquei e no restante do gabinete do ódio petista (o único que sempre existiu) estejam falando dele, mas aposto que não. Bolsonaro sumiu do noticiário. Só sobraram umas coisinhas bem secundárias, como a que diz que Tarcísio teria perdoado uma multa de Eduardo Bolsonaro ou Nunes estaria ligado ao bolsonarismo.

Se você está chegando agora da Austrália pode achar que isso é normal no segundo ano de um novo governo. Mas, acredite, aqui não era. Nós cansamos de contar em outras ocasiões e as referências ao antigo presidente costumeiramente venciam, às vezes de goleada, as feitas ao presidiário de Curitiba.

Ah, sim, o sujeito estava preso por ter criado o maior esquema de desvio de dinheiro público da história e um tribunal cujos membros ele majoritariamente indicou o levou de lá para a presidência. Eu sei que você nunca viu uma coisa dessas, mas nós também nunca vimos um canguru cruzando a estrada. Cada um com seu cada qual.

O fato é que pararam repentinamente de falar em Bolsonaro. Será que isso já estava previsto? Alguém teria reunido os representantes da mídia tucanopetista no início e dado a ordem: "no primeiro ano a gente ainda bate bastante para tentar compensar o desastre do nosso desgoverno, mas depois esquece"?

Pode ser. Mas também é possível que tenha havido uma correção de rumo. Um dos participantes do processo sempre argumentou que o que eles estavam fazendo era o "falem mal de mim, mas falem" e o negócio era não falar. Durante uma reunião de avaliação, cabeças rolaram e o novo diretor assumir a função.

Nesta hipótese, o evento decisivo deve ter sido a palhaçada do 8 de janeiro. As pesquisas já diziam que o povo não havia caído na história do golpe perpetrado por velhinhas com Bíblia na mão. Mas nem eles devem confiar inteiramente nas pesquisas que compram e o negócio era ver a reação dos governadores.

O do RS não contava, pois compareceria por gratidão pela defesa lulopetista da pauta LGBT. E, entre os outros, só apareceram os do Analfabetistão (menos Alagoas), o único lugar em que o candidato dos banqueiros ainda engana em grande escala, que reúnem estados com cerca de 30% da população e 15% do PIB nacional. Gorou.

E agora, eles manterão esse silêncio? Acho difícil, pois os petistas não têm nada de bom para mostrar e se habituaram a criar inimigos tão fantasiosos quanto maléficos para justificar sua incompetência e seus anseios totalitários. Não acredito que o novo diretor permaneça muito tempo no cargo.

Filma o STF

Ontem nós fizemos uma menção ao Fachin, para quem até forças especiais como o Bope devem registrar operações secretas com câmeras. Hoje, Alexandre Garcia pergunta com propriedade: "Querem transparência dos policiais? Por que não dar transparência a todo serviço público?"


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