Pode ser apenas coincidência, mas os militantes do Hamas (como diz aquela imprensa que chama inofensivas vovós de terroristas) atacaram justamente no mês em que a presidência do Conselho de Segurança da ONU cabe ao Brasil, hoje oficialmente representado pelo ex-detento que consideram um aliado.
O que seu desgoverno pretendia fazer por lá? Seu chanceler, Mauro Vieira, saiu do meio dos 37 para explicar, em recente artigo no Ex-tadão, quais são seus planos ao assumir o que, rocambolesca e inocuamente, chamou de "enorme responsabilidade em momento difícil de crise do sistema multilateral".
Ucrânia, Coreia, covid, segurança alimentar, Haiti, reformar o próprio Conselho de Segurança ... a lista é grande, parece a de tarefas do Barroso na presidência do STF. E um dos temas é:
O povo palestino aguarda há 75 anos a concretização do seu inalienável direito à autodeterminação e sofre com a escalada de violência, que registra, em 2023, o maior número de mortes de civis na Cisjordânia desde 2005.
Mas, seguindo a lengalenga do chefe, o principal é a busca da paz e, segundo Maurão, "não há paz sustentável sem o pleno envolvimento das mulheres", pois "estudos indicam que a participação das mulheres aumenta a probabilidade de que negociações de paz cheguem a bom termo e amplia a durabilidade dos acordos alcançados".
Quer dizer, baseados em "estudos" cuja confiabilidade podemos imaginar, eles pretendem (ou pretendiam) propor uma espécie de cota para mulheres nas negociação de paz. Deve ter sido alguma coisa que sopraram no ouvido do seu chefe, ainda esperançoso de fazer algo suficientemente impactante para ganhar um Nobel.
"Pode ser a nossa chance", o Molusco declarou da outra vez no Oriente Médio, ao saber que havia surgido uma rusga entre os EUA e Israel. Segundo ele, pela sua experiência como sindicalista, a perda do grande aliado tornaria Israel mais flexível e permitiria que todos sentassem numa mesa e aceitassem suas propostas de paz.
Bem, agora ele tem uma outra magnífica oportunidade para mostrar seu talento ao mundo. Só não sei se é conveniente exigir a cota feminina porque os meninos do Hamas estão matando e brutalizando horrivelmente os cadáveres de moças inofensivas como a da foto acima, cuja delicadeza salta aos olhos.
Vai lá, vagabundo, aproveita que está na coordenação do CS e resolve tudo. Estamos esperando o resultado.
Mulheres na luta por aqui
Enquanto isso, o PL filiou 43 mil pessoas este ano. Um terço destas são mulheres, que tradicionalmente participam menos da política e constituem um segmento em que Bolsonaro teve um desempenho mais baixo. O motivo da virada, todos concordam, chama-se Michelle.
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