domingo, 1 de outubro de 2023

Bandeira da liberdade

E a camiseta da Seleção ataca novamente. Aquela que os lulopetistas se recusaram a usar antes e mais ainda depois, quando, percebendo que ela já estava associada na mente de todos ao outro lado, passaram a dizer que a direita a havia sequestrado. Pois, com o perdão do jogo de palavras, o sequestro está se repetindo.

Sequestro de crianças para abusos sexuais ou de qualquer outra ordem é o tema de O Som da Liberdade, filme que está estourando nas telas graças ao apoio maciço de grupos conservadores: religiosos, associações de policiais etc.

Algum esquerdista foi proibido de entrar no cinema? Não. Mas eles preferem ficar de longe, comentando que o filme nem é tão bom assim, que a proteção das crianças deve ser um preocupação de todos e essa atenção da direita combina com uma das teorias conspiratórias da QAnon.

Tudo bem não querer entrar numa sala cheia de "inimigos". Está certo que a imensa maioria deles não apoia maldades com crianças. Mas a referência à QAnon já é uma tentativa de desmoralizar o movimento em torno do filme, que os incomoda como as manifestações de rua porque eles não têm essa capacidade de mobilização.

A questão é que isso os afasta do próprio filme e, mais à frente, afastará do tema do filme. O que será um problema se os conservadores continuarem a lhe dar importância e, principalmente, passarem a conectá-lo aos kit gays, às mudanças de gênero em menores e coisas do tipo.

Estão nos dando outra camiseta da Seleção de graça. Para fazer mais um jogo de palavras, outra bandeira fácil de carregar. Depois não adianta dizer que nós a sequestramos.

Brasil Paralelo

Ontem nós mencionamos a opinião do Pedro Doria sobre a Brasil Paralelo. E vi que ela voltava a aparecer com destaque em comentários deles sobre o filme supracitado. E, depois, em artigos esquerdistas em geral. Eles têm muito medo da disseminação da visão "olavista" da produtora. Melhor sinal de que ela está no caminho certo não poderia haver.

Devolvam meu arco-íris

Para terminar, vamos também reclamar de um sequestro. O arco-íris é de todos, está na Bíblia, foi criado depois do dilúvio como um sinal de que a catástrofe não se repetiria. E é um troço bonito pra caramba, quando era criança eu ficava esperando o final da chuva para vê-lo aparecer.

Mas quem teria hoje coragem de sair por aí com uma camiseta estampada com um arco-íris depois que os lgbtxyz o sequestraram? Acho que até as escolinhas infantis que usavam seu nome estão sendo prejudicadas ("ah, você colocou seu filho na escolinha do arco-íris, sei"). Não há dúvida de que ele foi sequestrado.

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