Está confirmado: as últimas votações foram mesmo fraudadas. Pessoas se reuniam através da descontrolada internet e votavam em peso, várias vezes cada uma, em determinado candidato. Mas providências estão sendo tomadas. Na próxima edição, cada CPF terá direito a um único voto nos paredões do Big Brother.
Pois é, mas mesmo com essas providências, você pode apostar que as eleições da casa mais vigiada ainda serão fajutadas pelas torcidas organizadas. O fanático por um dos brothers ou sisters pode pegar o CPF da família toda. Talvez alguém consiga relações de CPFs e passe a usá-los para isso sem anuência de seus titulares.
E não se surpreenda se você ou seu neto ainda não nascido acabarem votando por lá. Eu duvido que a Globo consiga ou queira utilizar uma relação oficial de CPFs válidos. Sem ela, tudo que seu sistema poderá fazer é verificar se o dígito verificador bate com o resto. E bastará conhecer a fórmula do seu cálculo para inventar CPFs.
Seria um programinha simples, que dá para fazer até no Excel. Se o fã-clube do Jamielson achar que é difícil e estiver interessado, ofereço meus serviços desde já.
Falando em votações duvidosas, o TSE, que antigamente só aparecia na época da eleição, decidiu que deve se tornar uma presença constante e uma espécie de tutor do país, um super-herói defensor da verdade que só ele conhece, sempre disposto a nos proteger das maléficas fake news.
Sua última obra é o ridículo "rap da democracia", que dizem estar passando como comercial na TV aberta. Parece que o troço é voltado para eleitores negros, os únicos que aparecem no vídeo do Youtube (aqui). Na votação que lá acontece, o candidato Deslike está vencendo o Like numa proporção de dez para um. E os comentários...
Enquanto isso, o democrático ministro Xandão convida a sociedade para participar, "em grupos de até cinco pessoas", do "teste público das urnas eletrônicas" que será realizado na sede do TSE em novembro próximo.
Durante o evento, segundo a propaganda, os participantes serão apresentados aos sistemas utilizados nas diversas etapas do processo eleitoral, ao hardware da urna eletrônica, seus softwares embarcados e seus sistemas de auditoria dos próprios programas. Quer dizer, é só uma espiadinha, trata-se de outra espécie de comercial do TSE.
Agora, experimente ir lá e perguntar o que garante que todas as máquinas terão aquele hardware e aquele software, o que impede que o dirigente do processo repasse as informações importantes para um grupo externo que fará modificações decisivas e as implementará em algumas máquinas ou coisa semelhante.
Sobre essas coisas, onde se concentram todas as suspeitas, eles não dão um pio, só ameaçam, de maneiras não previstas na lei, quem der. Mas a imprensa parcial dirá que o TSE comprovou a eficiência do processo. E os idiotas que gostaram do rap da democracia vão continuar dançando conforme a música.
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