Quem poderia dar mais apoio a um político conhecido pelas temporadas na cadeia do que quem costuma também passar por lá? É assim que, de acordo com a amostragem dos presos que podem votar, quase 90% dos criminosos obedece à orientação de centrais criminosas e vota no Lara e no seu partido.
Não é pouca gente. Nós chegamos a ter quase um milhão de prisioneiros sem que a criminalidade nas ruas diminuísse. Quantos milhões vivem do crime no Brasil? Quantos familiares não seguem a profissão do meliante habitual, mas o apoiam? Nós estamos falando de muitos milhões de votos, ter 90% disso pode eleger alguém.
A defesa constante de bandidos não é um erro do lulopetismo. As pessoas bem informadas podem se chocar quando seu líder chama assaltantes e eventuais latrocidas de meninos perseguidos, mas a imprensa esconde a declaração da maioria e o recado chega com toda força aos "meninos": esse é dos nossos, é com ele que nóis vai.
Quase tão impactante é o percentual que a mesma fação política alcança junto aos analfabetos. As pesquisas existentes são de tempos atrás, mas os números não devem ter mudado muito. O sujeito que não sabe escrever e não gosta de ler conta com o apoio de praticamente 80% desse eleitorado.
São cerca de 7 milhões em idade de votar! Isso sem contar os analfabetos funcionais, zumbis estimados em dezenas de milhões. Foi depois que ele mais cresceu junto ao segmento, mas não é coincidência que o ex-presidiário só tenha alcançado projeção política a partir da eleição de 1989, a primeira em que os analfabetos puderam votar.
Esse público, que ele trata como vemos na foto acima, como seu gado particular, não se manifesta na vida social. Os criminosos, fora de seus redutos, também não. É por isso que anda à vontade nas áreas controladas pelo crime, mas morre de medo de sair às ruas, entrar num shopping popular ou assistir futebol no estádio.
Esses locais são frequentados por pessoas normais, pobres ou ricas, mas alfabetizadas e honestas. E é claro que entre estes também existem imbecis, mas a grande maioria abomina esse ser desprezível e não perderia a oportunidade de desmoralizá-lo com uma vaia similar à recebida por sua marionete na Copa de 94.
Isso também explica a diferença entre o que se vê nas ruas e o resultado das urnas. Se explica toda ela ou não, é impossível dizer. Mas o fato é que existe uma possibilidade da eleição não ter sido fraudada, pelo menos não na escala que muitos imaginam, em todas as urnas, de alto a baixo.
Eu, particularmente, penso como o Flávio Dino, que, conforme vemos por aí, já declarou que bastaria alterar alguns votos em algumas urnas para modificar o resultado de uma eleição apertada. Por motivos diversos me parece que essa seria, de longe, a forma mais eficiente de esconder uma eventual fraude.
Isso não garantiria o resultado, é óbvio. Mas ajudaria bastante ao beneficiado. E o deixaria com uma mão no caneco se ele ainda contasse com rebanhos como os proporcionados pelos bandidos e analfabetos.
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