Está certo que o alcoólatra idoso continua a nos fazer passar vergonha no exterior, mas o importante é que nós recuperamos nossa pujante democracia e afastamos o perigo oferecido pelo governo anterior, que, segundo a Cantanhêde, queria prender inimigos políticos, censurar as redes sociais e acabar com a liberdade de expressão.
No entanto, pode ser que você acabe visitando um país ditatorial como a China e queira driblar a censura local para acessar a internet como faz no mundo livre. Se este for seu caso, veja o que foi publicado dias atrás por alguém que tem certa experiência com o gigante asiático:
Para não ser bloqueado em sites e aplicativos é importante obter uma VPN. Como muitos sites de VPN estão bloqueados, você deve baixar uma VPN antes de chegar ao país. E é preferível uma segura, que tenha sido testada e funcione na China — baixar uma VPN aprovada pelo governo chinês coloca sua privacidade e segurança em risco. Com a ajuda de meus colegas na China, testei mais de 30 serviços capazes de contornar os firewalls locais. A ExpressVPN provou ser a melhor, com velocidades rápidas e segurança de alto nível que mascara seu tráfego VPN para evitar a detecção de proxy. E a empresa oferece uma garantia de 30 dias. Se mudar de ideia, poderá receber seu dinheiro de volta.
Falando sobre esse tema no UOL, Madeleine Lacsko lembra os exemplos de nações como a própria China, Rússia e Irã para defender a ideia de que o pessoal acaba contornando as restrições à internet e quem tem mais facilidade de fazer isso são justamente os criminosos, já predispostos à clandestinidade.
Penso praticamente o mesmo. Derrubar as postagens de quem quer jogar bomba em escola só vai transferir a ação desse pessoal para espaços de mais difícil controle como, entre outros, o das trocas de mensagens em jogos de computador.
Deixá-las, no entanto, permite acompanhar a movimentação dessas organizações e até infiltrar agentes para desbaratá-las por inteiro. É isso que faz a polícia nos Estados Unidos. Mas é claro que lá eles não entregam a segurança pública a quem nunca mostrou competência para mantê-la e só quer censurar e lacrar.
Sem sair do assunto e voltando ao bebum libertado por uma canetada política, dizem que ele está querendo que seus adeptos mostrem um "engajamento bolsonarista" nas redes sociais, onde normalmente apanham da manhã à noite. Mas isso não é fácil.
Boa parte do seu eleitorado é constituída por analfabetos e semianalfabetos, que não conseguem nem escrever. Outro tanto é formado por palermas que se limitam a repetir chavões que, quando apertados, não conseguem defender. Contratar MAVs, como ele faz, só ameniza o problema, nunca o resolverá.
Por outro lado, pegue o exemplo dos médicos. Quantos deles são petistas? Uma minoria. E o médico está mais acostumado a exigir seus direitos e tem mais condições de pensar por si mesmo e defender suas posições do que o típico petista.
Evidentemente, essa é uma simplificação e há exceções para todos os lados. Mas a questão básica está aí, a diferença de qualidade entre os dois públicos é o que gera a que se vê na internet.
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