domingo, 26 de fevereiro de 2023

Intrigas internacionais

O fato não foi muito destacado pela nossa imprensa, mas o dia que marcou o primeiro ano da guerra da Ucrânia serviu para mostrar que nós voltamos a ser um país que, como as misses, defende a paz mundial. Acabou o trogloditismo, agora nós também temos monumentos - no caso, o Cristo Redentor - iluminados com as cores ucranianas.

Falando em imprensa, parece que entre as novas contratações do lulopetismo há especialistas em algumas áreas. Tia Reinalda só fala dos juros que devem baixar para o bem dos pretos e pobres. E, nessa distribuição, a Ucrânia sobrou para a loira Eliane Cantanhêde, que tem algum, mas é pobrinha de raciocínio e argumentos.

Seu tema recorrente é que o ex-detento acabará fazendo a paz por lá. Como as misses, ele fala alguma obviedade como, por exemplo, seria bom que tivéssemos um cessar-fogo. E a partir daí, sempre que alguém menciona o assunto, a loira tasca que o sujeito está seguindo a ideia de seu ídolo.

O descondenado viajou aos EUA e depois vai à China? Tudo parte do seu genial "clube da paz", tudo preparado para que na próxima reunião dos Brics, junto daqueles poucos países que se sentam como amigos na mesa do bar, entre uma cervejinha e outra, Putin acabe caindo na conversa do grande negociador e comece a ceder.

Enquanto isso, quem chega discretamente ao Brasil para discutir a "preservação da natureza" é o enviado especial do Potus, John Kerry. Claro que a natureza é a nossa e o verdadeiro objetivo é o boicote da nossa agricultura e a internacionalização (ainda que parcial e sob um título mais bonitinho) da Amazônia.

E o pior é que, ao contrário da época em que era contra uzamericano, o Nine agora parece disposto a tratá-los como tratou Papai Fidel no passado. Pode escrever: o que eles pedirem ele fará. O que só reitera as suspeitas de que o governo do Partido Democrata está por trás de tudo que aconteceu nas nossas últimas eleições.

A submissão é total. Nine e Biden já declararam que têm um inimigo comum, personificado por Trump lá e Bolsonaro por aqui. Ambos defendem a agenda politicamente correta e querem que órgãos internacionais possam determinar regras que todos os países seriam obrigados a cumprir (Biden acabou de propor isso em relação à saúde). E agora ambos lutam "pela natureza", pela nossa natureza.

Termino com uma previsão/palpite: Se Trump ou alguém como ele voltar ao poder em 24, Bolsonaro ou alguém como ele volta em 26. Em caso contrário será extremamente difícil tirar o tucanopetismo do poder.


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