Parece que foi há séculos, mas foi ontem, em 2018, que eu defendi que se votasse em Geraldo Alckmin para presidente. Foi no começo da disputa, quando eu não acreditava que houvesse outra opção viável contra a barbárie lulopetista. Mas aí o tempo foi passando, o Chuchu foi falando e...
Ele só atacava Bolsonaro, nunca o lulopetismo. Entendia-se a ideia geral, que era eliminar o nome à sua direita para ganhar os votos dos que não gostam da extrema-esquerda. Mas isso não combinava com a virulência e exclusividade dos ataques.
Não seria mais produtivo reconhecer que ambos estavam querendo combater o mesmo monstro, mas ele era melhor para isso porque tinha mais experiência administrativa que Bolsonaro ou coisas do tipo? Ao dar ao Capitão o papel de monstro, ele se colocava automaticamente do outro lado.
Poderia funcionar se ele derrotasse rapidamente Bolsonaro antes de voltar as baterias contra o lulopetismo. Mas, por motivos diversos, o sujeito que parecia fraco atendeu a uma demanda eleitoral muito grande e reprimida durante muito tempo.
Hoje, depois de realizar aquele que foi de longe o melhor governo dos últimos tempos, Bolsonaro é muito mais forte. Pense no estado mais populoso, o Astronauta foi eleito senador por seus méritos ou por ser o candidato do presidente? Como o turista Tarcísio quebrou a longa hegemonia tucana?
Traidores como Joyce, Frota e Bolsodoria foram limados pelo eleitor. Damares e Mourão estão sentados ao lado do Astronauta pelo motivo oposto. O detestável Molusco, que também é muito popular em sua faixa, jamais chegou perto disso.
Nunca antes na história deste país tivemos alguém tão capaz de transferir votos como Bolsonaro. O eleitor que se sentia órfão de uma opção conservadora (ou que nome se queira dar a esse segmento) sabe que, independente dos defeitos do Capitão (quem não os tem?) é do lado dele que a encontrará.
No entanto, ainda tem gente achando, como Alckmin em 2018, que basta insistir em chamar o cara de monstro que todos vão esquecer do que aconteceu recentemente e comprar qualquer um que se apresente como direita, antipetista ou o que seja.
Os meninos do MBL, que são até divertidos, pensam assim. O que restou dos tucanos, idem. A grande imprensa pensa e julga que basta demonizar Bolsonaro com suas fakes para convencer a metade mais consciente e produtiva do país a mudar de opinião. O STF pensa e quer forçar a mudança através da censura e do arbítrio.
Todos adorariam apagar a memória da população e alguns acreditaram que bastaria usar a eleição para isso acontecer. Como não funcionou, continuam, já com mais de um mês do novo governo, a atacar o antigo. E assim irão mais um pouco, e mais um pouco... como Alckmin em 2018.
E com isso só se desmoralizam e aumentam a ojeriza que já lhes devota o cidadão que gostariam de conquistar. Mais fortalecem Bolsonaro, mais o transformam no único grande nome de oposição ao lulopetismo, ao politicamente correto, à corrupção, à censura e a tudo que está do lado do monstro real.
Mais o cacifam para uma próxima eleição. Ele ou quem ele indicar.
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