sexta-feira, 9 de dezembro de 2022

Vai, Brasil!

Que é isso, companheiro, falando de futebol? Óbvio, já que hoje é um quase feriado, que cesse tudo o que as demais musas cantam e o fim de semana que começou mais cedo continue com uma grande festa pelo avanço para a semifinal. Festa verde e amarela, do Brasil normal.

Nossos jogadores são praticamente todos desse país. Excepcionais em campo, mas, fora dele, pessoas normais que não gostam de bandido nem de falcatruas como as que armaram por aqui em outro jogo. E até as exceções que confirmam a regra podem ser explicadas pelo abuso de drogas ou desvios equivalentes.

Entre os torcedores, a maioria dos honestos e alfabetizados os acompanha. Uma minoria é as duas coisas, mas não consegue processar adequadamente as informações que a mídia lhe despeja goela abaixo e acaba agindo como que ela quer. E há uns poucos anormais, que nem torcedores são.

Terça-feira passada, um grupo destes foi premiado (não me pergunte por qual motivo) durante uma cerimônia realizada na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. Orgulhosos de seus desvios, eles compareceram, em plena Copa, com uma bandeira do que imaginam que deveria ser o Brasil.

Mantiveram o verde externo e o losango amarelo, mas a esfera central se tornou vermelha ao invés de azul. E o lema "Ordem e Progresso" por substituído por "indígenes, negres, pobres e putas".

Por que "putas"? Não deveria ser "putes"? Parece que os representantes das instituições premiadas também pensavam assim, mas suas mães reclamaram e eles decidiram atendê-las. Quer saber quem eles são? Veja a lista:

Redes da Maré, Instituto Promundo, Ong Criola, Instituto Candaces, Casa Preta da Maré, Núcleo Piratininga de Comunicação, Fundação Rosa Luxemburgo, Coletivo Papo Reto, Mídia Ninja, Rede Nami, Mapa das Mina, Fogo Cruzado, Observatório de Favelas, Justiça Global, e a Coalizão Negra por Direitos.

Como eles, existem centenas. Talvez até milhares, porque qualquer grupinho cria seu instituto e sai em busca das verbas públicas das quais desde então poderá viver. E aí é um milhão para um, dois para o outro, três para um novo estudo... Era assim, deixou de ser. Mas deve voltar a ser em breve.

Esses já ganharam sua Copa, já estão festejando. E estão certos do seu ângulo, pois os bandidos os sustentarão. Triste é ver os coitados que apoiaram a bandidagem porque o jornal mandou. Ou que foram na conversa de quem lhes disse que a melhor forma de combatê-la era não votar contra ela.

Mas deixemos esse Brasil anormal em suspenso para voltar ao motivo do feriado. Que a nossa Seleção faça uma bela exibição e possamos festejar mais uma grande vitória rumo ao hexa. Vai, Brasil!

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