Nunca saberemos se foi algo planejado ou se aconteceu por acaso, mas a Madeleine Lacsko está certa ao constatar (no UOL!!!) que a Michelle atua como se fosse a rainha Esther do nosso rei Zuero, digo Assuero. Até mais do que ela diz em sua coluna de hoje.
A Esther do livro não tem muito a ver com aquela moça sentimental que choramingava pelo destino da família na propaganda da novela da Record. Seu nome ("estrela") remete à deusa Ishtar, rainha do céu, regente de Vênus, que, como a estrela que brilha mais forte ao anoitecer e ao amanhecer, possui dois aspectos.
Por um lado, ela é a deusa do amor que cativa os homens. Como acontece com Esther desde o eunuco que cuida das pretendentes até o rei que deveria mandar matá-la por se apresentar a ele sem ser chamada, mas se encanta com sua beleza e lhe promete o que quiser, "até a metade do reino".
Por outro lado, ela é a temível e ardilosa guerreira que defende os seus. Como faz Esther, ao "cozinhar" a situação ao longo de seus banquetes até transformar o que era intragável em alimentício, o mal em bem. E ao mandar enforcar os cadáveres de seus principais inimigos após a vitória.
No primeiro aspecto, Michelle só poderia ter seu lugar contestado no panteão da política brasileira por Marcela Temer. Mas no segundo ela não tem concorrente alguma a temer (o ex-presidente que lançou o jogo de palavras, reclamem com ele).
Michelle é guerreira, o que permite que milhões se identifiquem com ela. E, no que também é o sonho de multidões, vem da periferia e salta repentinamente do anonimato ao poder. Como Esther, ao se transformar, no início da história, de moça comum na escolhida para substituir a desobediente Vasti.
Mas quem seria, nessa comparação, o tio, pai adotivo e orientador Mordecai? Só pode ser Silas Malafaia, que informou essas dias, em seu twitter, ter uma neta chamada Hadassa (nome judaico da rainha persa). Tudo bate, é só você estabelecer as conexões corretas. Te cuida, Lulamã.
O PT quer fechar igrejas? Quer não, já quis. Não me refiro aqui à pandemia, quando os lulopetistas aproveitaram para colocar em prática sua tara socialista antireligiosa. O partido-quadrilha já deixou isso bem claro em projetos apresentados logo que chegou ao poder, quando também tentava censurar abertamente a imprensa.
Está num projeto de lei de 2006. A desculpa era a "homofobia" e a punição por não combatê-la incluía a "suspensão do funcionamento dos estabelecimentos". Qualquer estabelecimento, mas o alvo eram as igrejas, que seriam proibidas de ler trechos da Bíblia que condenam a prática do homossexualismo.
Na época, falaram até em alterar os livros bíblicos. Eles recuaram quando sentiram a pressão da sociedade, mas mandaram seus militantes no STF aprovarem o casamento homossexual e hoje já existem, no exterior, "traduções gays" da Bíblia.
Será que os petistas desistiram e ficaram tolerantes e bonzinhos? Pode apostar que não. E esse é só um dos perigos de deixá-los voltar ao poder e continuar dominando o STF. Como diria Esther, essa gente, só matando e enforcando os cadáveres.
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